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EUA detetam balão espião chinês com trajetória em “locais sensíveis”

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This handout photo from Chase Doak taken on February 1, 2023 and released on February 2 shows a suspected Chinese spy balloon in the sky over Billings, Montana. – The Pentagon said February 2 it was tracking a Chinese spy balloon flying high over the United States, reviving tensions between the two countries just days ahead of a rare visit to Beijing by the top US diplomat. (Photo by Chase DOAK / CHASE DOAK / AFP) / —–EDITORS NOTE — RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / CHASE DOAK ” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

 

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a monitorizar os movimentos de um balão espião chinês que está a sobrevoar a alta altitude o território norte-americano, adiantou na quinta-feira fonte do Pentágono.

A pedido do presidente norte-americano, Joe Biden, o Pentágono considerou derrubar este balão, mas decidiu não fazê-lo devido aos riscos potenciais que os destroços representam para quem está no solo, adiantou um alto funcionário da Defesa dos EUA, que falou sob a condição de anonimato.

“Estamos a tomar medidas para nos protegermos contra a recolha de informação sensível”, salientou, insistindo no “limitado valor acrescentado em termos de recolha de informação” do dispositivo descrito como uma bola de futebol, de tamanho bastante grande.

“Consideramos que era grande o suficiente para que os destroços causassem estragos” se for abatido numa zona povoada, destacou a mesma fonte, citada pela agência France-Presse (AFP).

O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, referiu que o Comando de Defesa Aeroespacial dos Estados Unidos e do Canadá (Norad) estava a monitorizar os movimentos do balão, mas que este não representava “risco militar ou físico para as pessoas no chão”.

“Claramente, este balão destina-se à vigilância e a sua atual trajetória leva-o a locais sensíveis”, incluindo silos de mísseis nucleares, acrescentou o porta-voz do Pentágono, referindo-se ao Estado de Montana, no oeste dos Estados Unidos.

O balão entrou no espaço aéreo dos EUA “há vários dias”, mas a inteligência dos EUA está a segui-lo desde muito antes, salientou Pat Ryder, acrescentando que não é a primeira vez que os militares dos EUA percebem tal intrusão.

Este incidente ocorre antes da visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à China, no domingo, a primeira viagem de um ministro dos Negócios Estrangeiros dos EUA ao rival asiático desde 2018.

Fonte do Pentágono destacou que após a deteção do balão têm estado em contacto com responsáveis chineses através de vários canais, como as respetivas embaixadas da China e dos Estados Unidos em Washington e Pequim.

“Transmitimos-lhes a seriedade com que levamos este assunto”, sublinhou, acrescentando que os EUA “farão o que for necessário para proteger o seu povo e o seu território”.

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