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Espanha avança com projeto inédito na Europa para criar “baixa menstrual”

MILENIO STADIUM - SPAIN-POLITICS-HEALTH-WOMEN-ABORTION-MENSTRUATION
In this handout image released on May 17, 2022 by the Spanish Prime Minister’s press office, La Moncloa, Spain’s Minister for Equality Irene Montero speaks during a press conference following a weekly cabinet in Madrid. – Spain’s cabinet on May 17, 2022 approved a bill which grants paid medical leave for women who suffer from severe period pain, in what would be a first in Europe. (Photo by Borja Puig de la Bellacasa / LA MONCLOA / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / LA MONCLOA / BORJA PUIS DE LA BELLACASA” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

 

O Governo de esquerda espanhol apresentou esta terça-feira um projeto inédito na Europa que, se for aprovado, vai criar uma “baixa menstrual” para as mulheres a partir dos 16 anos que sofrem de fortes dores menstruais.

Irene Montero indicou há alguns dias que a nova licença, que teria de ser assinada pelo médico que tratava o doente, “não teria um limite de tempo”, enquanto que uma versão preliminar do projeto de lei a que os meios de comunicação social tinham tido acesso na semana passada se referia a uma licença de três dias que poderia ser prolongada para cinco dias em caso de sintomas agudos.

O projeto de lei aprovado em primeira-leitura, muito debatido no seio do executivo e dos sindicatos, terá ainda de receber o apoio do parlamento, onde o governo está em minoria, antes da sua entrada em vigor.

Se o executivo receber luz verde dos deputados, a Espanha será o primeiro país da Europa e um dos poucos no mundo a incorporar esta medida na sua legislação, seguindo o exemplo do Japão, Indonésia e Zâmbia, por exemplo.

Esta “licença menstrual” é uma das medidas-chave de um projeto de lei mais vasto que visa também aumentar o acesso ao aborto nos hospitais públicos, que realizam menos de 15% das interrupções de gravidez no país devido a uma objeção de consciência por parte dos médicos.

A futura lei também irá permitir que as menores façam abortos sem consentimento dos pais aos 16 e 17 anos, alterando uma disposição introduzido por um Governo de direita em 2015.

JN/MS

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