Um homem de 62 anos conduziu deliberadamente contra uma multidão que praticava exercício físico no centro desportivo de Zhuhai.
O ataque fez ainda 43 feridos, segundo o comunicado da polícia.
A polícia identificou o homem apenas pelo seu nome de família Fan, como é prática das autoridades chinesas.
Um funcionário do serviço de urgência do hospital de Shang Chong, em Zhuhai, declarou que tinham recebido alguns feridos ligeiros e que a maior parte deles tinha abandonado o local após o tratamento. O Hospital Popular de Zhuhai disse que recebeu os feridos, mas não forneceu um número pormenorizado de vítimas.
Os vídeos mostram um bombeiro a fazer reanimação cardiopulmonar numa pessoa, enquanto outros pedestres eram aconselhadas a abandonar o local. Nos vídeos, dezenas de pessoas surgem deitadas de bruços na pista de atletismo do centro desportivo. Num deles, uma mulher diz “o meu pé está partido”.
As pesquisas sobre o incidente nas redes sociais chinesas foram fortemente censuradas. Uma pesquisa na rede social Weibo sobre o centro desportivo dá apenas alguns resultados. Alguns referem o facto de ter acontecido algo, sem fotografias ou pormenores. Os artigos difundidos pela imprensa chinesa sobre o incidente foram retirados.
Os censores chineses têm um cuidado redobrado em apagar notícias negativas das redes sociais antes e durante os grandes eventos.
O centro desportivo do distrito de Xiangzhou atrai regularmente centenas de residentes, que podem correr na pista de atletismo, jogar futebol e dançar. Na sequência do incidente, o centro anunciou o seu encerramento até nova ordem.
A China tem registado uma série de ataques em que os suspeitos parecem visar pessoas aleatórias, como crianças em idade escolar.
Em outubro, um homem de 50 anos foi detido depois de alegadamente ter usado uma faca para atacar crianças numa escola em Pequim. Cinco pessoas ficaram feridas. Em setembro, três pessoas foram mortas num ataque com faca num supermercado de Xangai.
JN/MS
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