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Cinco pessoas mortas por grupos pró-Governo nos protestos da Venezuela, diz ONU

Pelo menos cinco manifestantes morreram, três dos quais menores, e 239 ficaram feridos nos protestos que se seguiram ao movimento encabeçado por Juan Guaidó, divulgou uma agência da ONU, que atribui as mortes a forças fiéis ao Governo.

As vítimas mortais foram baleadas por grupos pró-Governo nos protestos organizados a 30 de abril e 1 de maio e elevam para 49 o número de manifestantes mortos este ano, de acordo com dados divulgados pela porta-voz da Organização das Nações Unidas, Ravina Shamdasani. Entre as vítimas, contam-se três jovens, dois de 15 anos e um de 16 anos.

“Estamos a seguir com grande preocupação a situação na Venezuela”, afirmou Shamdasani, em conferência de imprensa, esta sexta-feira, recordando que as autoridades venezuelanas devem garantir “que não se haja uso excessivo de força e que [a operação] seja conduzida por forças de segurança” e não pelos grupos armados sem controlo conhecidos como “coletivos”.

A mesma fonte adiantou que pelo menos 10 jornalistas ficaram feridos enquanto faziam a cobertura dos protestos de 1 de maio, cinco dos quais com armas de fogo.

A porta-voz da organização escusou-se, no entanto, a comentar a atual situação do líder da oposição Leopoldo Lopez, atualmente na residência do embaixador de Espanha, mas sobre que pende uma ordem de detenção depois de ter sido libertado, a 30 de abril, por ordem de Guaidó.

A porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Babar Baloch, insistiu, na mesma conferência de imprensa, que López se encontra na embaixada espanhola na condição de “convidado” e não por ter pedido asilo.

Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino e que tem o apoio de mais de 50 países, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.

O regime de Maduro, que tem o apoio da Rússia, Irão, Turquia além de Cuba e alguns outros países da América Latina, ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado e não houve progressos na situação, aparentemente dominada pelo regime.

Jornal de Notícias

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