Cientistas reportam primeira morte causada por contacto com cadáver infetado
Um grupo de cientistas publicou uma carta de apresentação de um estudo sobre aquela que será a primeira morte de uma pessoa infetada após contactar com o cadáver de um doente infetado com Covid-19.
A carta, publicada este fim de semana no “Journal of Forensic and Legal Medicine“, é assinada por dois cientistas: Won Sriwijitalai, do Centro Médico RVT, de Banguecoque, e Viroj Wiwanitkit, da Universidade Médica de Hainan, na China.
De acordo com a informação recolhida, dizem ter descoberto o primeiro caso de um doente que morreu depois de ter sido infetado com Covid-19 através do contacto com um corpo contaminado numa unidade de Medicina Legal.
O site norte-americano “BuzzFeed News” foi quem primeiro publicou o conteúdo da carta em que os autores explicam que os médicos legistas podem ter contacto com material biológico infetado e que não se sabe quanto tempo o vírus pode permanecer no corpo de um indivíduo, após a sua morte.
Os dois cientistas dizem que os especialistas forenses devem prevenir o contágio através do uso de equipamento de proteção semelhante ao que um médico usa ao tratar os doentes infetados – “fato protetor, máscaras, luvas” – e recomendam que os procedimentos de desinfeção das salas onde se realizam as autópsias correspondam aos que são utilizados nos blocos cirúrgicos.
Na versão inicial do estudo, ainda sujeito a verificação, edição e validação, os autores dizem que “não se sabe quantos corpos contaminados com Covid-19” existem na Tailândia, uma vez que não é prática verificar a presença do novo coronavírus nos cadáveres.
JN
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