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Biden põe “diplomacia de regresso” e alianças em “reconstrução”

epa08987639 US President Joe Biden makes a foreign policy speech at the State Department in Washington, DC, USA, 04 February 2021. Biden announced that he is ending US support for the Saudi’s offensive operations in Yemen. EPA/JIM LO SCALZO

O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou esta quinta-feira perante o pessoal diplomático do país que a sua Administração irá fazer “regressar a diplomacia” e trabalhar para reconstruir as suas alianças.

Na sua primeira grande intervenção sobre política externa desde a tomada de posse, no Departamento de Estado em Washington D.C., Joe Biden evitou referências diretas ao seu antecessor na Casa Branca, mas contrastou nas prioridades elencadas com a postura mais confrontacional seguida por Donald Trump.

“A América está de regresso. A diplomacia está de regresso”, disse Biden, perante funcionários diplomáticos no Departamento de Estado e a assistir em missões norte-americanas em todo o mundo, por videoconferência.

“Vamos reconstruir as nossas alianças”, disse ainda o novo presidente.

Dirigindo-se ao pessoal diplomático, Biden prometeu apoio da Administração, recusando “visar ou politizar” funcionários.

“Queremos um debate rigoroso, que incorpore todas as perspetivas e dê espaço a opiniões divergentes. É assim que vamos conseguir os melhores resultados possíveis com as nossas políticas. Com a vossa ajuda, os Estados Unidos vão liderar de novo não apenas pelo exemplo do nosso poder, mas pelo poder do nosso exemplo”, adiantou.

Biden apelou ainda à “integridade, transparência e responsabilização para reconstruir a confiança na América em todo o mundo”, além da “promoção de diversidade, igualdade, inclusão, acessibilidade a todos os níveis”, devendo a “grande diversidade” norte-americana ser refletida na escolha de diplomatas.

Entre as medidas a anunciar por Biden hoje está o fim do apoio do seu país a uma ofensiva militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen, que dura há cinco anos e que criou uma crise humanitária.

A medida permite cumprir uma promessa de campanha eleitoral de Biden, cujo Governo anunciou uma estratégia de privilegiar a diplomacia para encerrar o conflito Iémen.

Biden também vai anunciar hoje a escolha de Timothy Lenderking como enviado especial para o Iémen, quando se dirigir à sua equipa no Departamento de Estado, segundo fontes da Casa Branca.

Outra medida a anunciar é a suspensão da retirada de parte do efetivo militar norte-americano na Alemanha, que havia sido decidido pelo seu antecessor Donald Trump, anunciou hoje o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

Biden promete combater o “autoritarismo” chinês e russo

Joe Biden, prometeu esta quinta-feira que irá combater o “autoritarismo” da China e da Rússia, insistindo na vontade em marcar a rutura com Donald Trump em relação a Moscovo.

“[Os Estados Unidos] devem estar presentes diante do avanço do autoritarismo, em particular das crescentes ambições da China e do desejo da Rússia de enfraquecer a nossa democracia”, disse Biden no âmbito de uma visita ao Departamento de Estado.

“Deixei claro ao Presidente [russo, Vladimir] Putin, de uma forma muito diferente do meu antecessor, que acabou o tempo em que os Estados Unidos se submeteram aos atos agressivos da Rússia”, acrescentou.

JN

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