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Bactéria devoradora de carne torna-se uma epidemia na Austrália

Médicos do estado de Victoria, na Austrália, pedem investigação urgente para tentar perceber como a bactéria devoradora de carne, “uma epidemia galopante” naquela região australiana.

Os casos de úlcera de Buruli aumentaram 400% nos últimos quatro anos, no estado de Victoria. Só em 2017 registaram-se 271 casos, o dobro dos identificados em 2016.

A bactéria emite toxinas que destroem células da pele, pequenos vasos sanguíneos e gordura sob a pele, provocando a formação de úlceras. A doença, que geralmente afeta os membros, mas também pode ser encontrado na face e no resto do corpo, pode levar à desfiguração.

Um artigo, publicado no “Medical Journey of Australia”, reconhece que existem questões urgentes que necessitam de ser resolvidas para solucionar a epidemia. “Ninguém percebe o que se está a passar e o que causou esta epidemia. É um mistério”, disse um dos autores do estudo, Daniel O’Brien, em declarações à BBC.

Fatores como a chuva, tipo de solo e a vida selvagem podem estar na origem da transmissão da doença.

As autoridades de saúde da região de Victoria referem que gastaram mais de 1 milhão de libras (cerca de 1,15 milhões de euros) em pesquisas sobre a doença e iniciaram campanhas para aumentar a consciencialização sobre o assunto.

O tratamento das úlceras não é fácil e os pacientes necessitam de seis a doze meses para recuperar e, em alguns casos é necessário cirurgia plástica. A doença, mais comum em África, está associada a zonas húmidas e água estagnada, no entanto, na Austrália, os casos foram reportados em regiões costeiras.

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