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FPCBP promoveu 16º Almoço do Dia Internacional da Mulher

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Pela 16ª vez a Federação Luso-Canadiana de Empresários e Profissionais organizou o Almoço do Dia Internacional da Mulher. Este foi, no entanto, um almoço com um sabor especial, uma vez que foi o primeiro que juntou os participantes numa sala, depois de três anos de “almoços virtuais”. E foram 40 as mulheres que se juntaram no Restaurante Chiado para conviver, esgotando duas semanas antes do evento a lotação máxima que havia sido estabelecida. “Todas mulheres de negócios, todas mulheres empreendedoras e todas luso-canadianas”, como sublinhou Bela Cumberbatch da FPCBP.

Ema Dantas foi a oradora convidada e é fácil perceber porquê – a sua resiliência e vontade de se superar fizeram com que Ema tenha voltado a tentar subir a montanha mais alta do mundo, mesmo depois de uma primeira tentativa falhada e Bela Cumberbatch considera que Ema foi mesmo a pessoa certa para depois da pandemia falar a todas as mulheres presentes e explica-nos porquê: “pensámos: vamos trazer a Ema de volta, vamos pedir-lhe que nos explique como conseguiu subir o Evereste. Vamos pedir-lhe que nos diga quem são as mulheres que a inspiraram. E Ema Dantas levantou-se e falou sobre como era a única mulher, não só a única portuguesa-canadiana, mas a única mulher no meio de um grupo de homens alemães gigantes. E como se sabe a Ema não é propriamente a mulher mais alta”. Mas foi gigante na sua capacidade de mostrar a todos os que a olhavam e pensavam que ela nunca conseguiria subir aquela montanha, que não tinham razão. E como foi inspirador ouvir aquela pequena mulher contar que quando o seu parceiro de subida, um dos tais gigantes alemães, disse: “uau, tu és mesmo forte!”, teve como resposta “claro que sou!”. Como diz Bela Cumberbatch “isso é uma prova como a nós, mulheres portuguesas, não nos dizem que não podemos fazer nada, porque não há nada que não possamos fazer. Ema é uma mulher de fala suave, muito calma, mas que tem toda aquela força e resiliência dentro dela. De tal modo que, só ela, ilumina uma sala”.

Estes almoços promovidos pela FPCBP, no Dia Internacional da Mulher, são também pretexto para estas mulheres alargarem a sua network e, segundo Bela Cumberbatch o objetivo foi completamente superado “estávamos todos a dialogar, com grandes ideias. Todas nós. Era como se as ideias saltassem de umas para as outras. Não seria bom começar algo, fazer algo, fazer mais, ser mais, retribuir mais? E penso que, como mulheres, precisamos de fazer um trabalho melhor para nos empoderarmos, mesmo na nossa comunidade. Como mulheres portuguesas, nem sempre fazemos necessariamente um grande trabalho de nos elevarmos umas às outras. Estamos tão ocupadas a ser mães, a ser empresárias, a fazer tudo, a cuidar das nossas casas, a fazer malabarismos com tudo o que temos de fazer… e também porque fomos criadas para sermos tão fortes, que por vezes esquecemos que não há problema em pousar tudo e almoçar, sermos honestas acerca das nossas lutas, e trocar ideias umas com as outras. Foi uma grande oportunidade de trabalhar em rede com pessoas com as mesmas convicções e de origens muito semelhantes”.

Madalena Balça/MS

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