Comunidade

Coração açoriano em Palco: Rui Açoriano – a música que nasce das raízes e ecoa além-mar

Credito: Rómulo M. Ávila

Numa voz que traz consigo a brisa atlântica e o bater do coração das ilhas, Rui Rego, conhecido no meio artístico como Rui Açoriano, é mais do que um cantor,  é um verdadeiro embaixador da alma açoriana. Com 33 anos, bombeiro de profissão, carrega nos ombros o peso doce das tradições, e nas veias, a força das nove ilhas que o inspiram.

Nascido e criado com o som do mar por perto e o eco das festas populares, Rui encontrou no cantor José Malhoa uma referência, mas foi nos Açores que firmou as suas raízes e, desde então, nunca mais parou de crescer. As suas letras — todas escritas por ele próprio — falam de amor, saudade, festa e identidade, com uma autenticidade que toca quem ouve. “Sinto os Açores nas veias. É de lá que vem tudo o que canto”, diz, com orgulho.

Foi em 2019 que Rui viu o seu nome brilhar com o tema “O Verão Chegou”, um verdadeiro hino estival que conquistou corações nas rádios, redes sociais e festas por toda a diáspora. Desde então, as suas músicas multiplicaram-se nas plataformas digitais, ganhando seguidores em Portugal, no Canadá e onde quer que haja um açoriano com saudades de casa.

Rui Açoriano tem sido presença assídua em eventos da comunidade, como recentemente na Festa do Asas do Atlântico, e já tem data marcada para regressar: dia 12 de julho, em Georgetown. Por cá, conta com o apoio da sua agente Helena Furtado, que o tem ajudado a levar o nome dos Açores ainda mais longe. E a sua agenda está cheia. São mais de 20 espetáculos confirmados nos Açores nos próximos quatro meses – um verão de emoções, reencontros e palcos onde vai continuar a partilhar a sua paixão com o público que o viu nascer. Mas nem só de luzes se faz a vida de um artista. Entre os momentos que mais o marcaram, Rui destaca o nascimento da sua filha, Vitória, como “o maior presente” da sua vida. Já a perda da avó deixou-lhe uma dor silenciosa, mas também um legado de força e ternura que leva para cada palco.

A sua editora é País Real, e Rui que visitou as instalações do grupo MDC, deixa uma mensagem firme e sentida: “Acreditem nos artistas jovens, nos talentos que vêm das ilhas. Há tanto valor por descobrir. E à comunidade açoriana, peço que nunca se esqueçam das raízes. O que é nosso, tem valor. Basta ouvirem com o coração.”

Rui Açoriano é isso mesmo: uma voz com alma, uma canção que vem do mar e uma prova viva de que a cultura açoriana continua a vibrar — onde quer que haja alguém disposto a escutá-la.

Rómulo Medeiros Ávila/MS

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