Comunidade

Casa do Alentejo: Nova direção para trabalhar o futuro!

MILENIO STADIUM - CASA DO ALENTEJO

 

Aconteceu no passado sábado – num jantar, com baile, a nova direção da Casa do Alentejo foi apresentada aos sócios. Jaime Nascimento assume, como presidente da direção, a função de liderar uma equipa que tem pela frente uma difícil tarefa – assegurar o futuro.

O novo presidente explicou-nos porque decidiu avançar e assumir estas funções – “Não podemos correr o risco de isto fechar. Aquilo que esta Casa representa no contexto da nossa comunidade é muito significativo e, portanto, isto não podia acabar. Como não há muita gente disponível, sobretudo no setor alentejano, olhe decidi assumir. E então contactei um grupo de gente diferente. Gostaria muito de ter gente muito mais nova, mas esse é um dos grandes problemas da Casa do Alentejo, neste momento, mas pronto elaborei uma lista e juntos propusemos numa Assembleia Geral a continuidade da Casa do Alentejo.” Mas como se garante o futuro se não há gente nova? “Essa é uma pergunta com uma resposta para já muito evasiva. Impossível de dar. A garantia desse futuro estará num trabalho que nós possamos, eventualmente, desenvolver. Um trabalho de captação, nas escolas por exemplo… temos que realmente começar por qualquer lado. Pelo menos, temos de tentar chamar juventude aqui à Casa, de modo a poder dar continuidade à divulgação e promoção da nossa cultura e das nossas raízes. Mas isso já é um trabalho que depende agora do dia-a-dia.”

Jorge Seixas é o novo presidente da Mesa da Assembleia Geral da Casa do Alentejo e também ele realçou à nossa reportagem a falta de jovens envolvidos como um dos maiores problemas a resolver no curto médio prazo – “Após estes anos todos que tivemos de impasse, devido à pandemia, a juventude afastou-se. Não foi apenas da Casa do Alentejo, mas temos que virar a página. Temos vários projetos, vamos tentar inovar. Temos algumas ideias que temos vindo a falar entre nós para depois apresentarmos aos sócios, para que se possa dar a volta e iniciar um novo ciclo na Casa do Alentejo. Temos muitas condições nesta Casa, mas é preciso inovar, para cativar mais gente nova, com novos projetos, mais dinâmicos. Temos que pensar qual é a melhor forma de atrair os sócios – os mais antigos e os novos que queremos conquistar”.

Laurentino Esteves é o novo relações públicas da Casa do Alentejo. Uma tarefa que considera difícil, tanto mais para um poveiro, mas que assumiu de bom grado e explicou porquê – “Há muitos anos que venho à Casa do Alentejo, aceitei o desafio de ser relações públicas porque fui convidado pelo senhor Jaime Nascimento, e eu respondi “desculpe, mas eu não sou alentejano, além disso a D. Rosa de Sousa, a minha mãe alentejana, é que é a relações públicas, eu não quero, de forma alguma, tropeçar nela”. Mas depois soube que foi ela mesmo quem recomendou que fosse eu a exercer estas funções. E aceitei. Sabendo que é uma tarefa árdua, difícil, mas no fundo a minha perspetiva (e o presidente concorda comigo) é que Casa do Alentejo tem que estar representada na comunidade, sempre que seja possível e necessário. Tem que ser bem divulgada para que consiga florir, porque tem que ser pela vertente cultural que vamos atrair as pessoas. As pessoas estão fartas do baile da pinha, do baile do chapéu, do avental… eu acredito genuinamente que temos que cativar as pessoas, principalmente os mais jovens, pela cultura e pela língua acima de tudo. E se a juventude se conseguir identificar neste projeto, creio que será uma mais-valia para a Casa do Alentejo e outras associações.”

Esse parece ser o grande desafio que este conjunto de pessoas vai enfrentar daqui para a frente – cativar gente nova. Claro, que o presidente já tem ideias e tem um projeto para o exercício das suas funções, mas garante que tudo o que vier a ser feito será fruto de uma decisão coletiva – “Esse projeto será desenvolvido com os nossos colaboradores. Não será uma ideia única, será sempre uma ideia e iniciativa coletiva. Mas isso é tudo para agora, com calma e serenidade, colocar na mesa, colher as ideias, as opiniões… neste momento, a Casa do Alentejo não tem qualquer atividade de ordem cultural, que foi o que sempre qualificou o cariz desta associação. Agora é uma questão de tempo para vermos, dentro do que temos em mente, o que pode ser posto em prática. Seja de que forma for, há uma coisa que nós iremos tentar à viva força e com todos os nossos esforços, que é manter a identidade da nossa Casa do Alentejo.”

Madalena Balça/MS

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