Comunidade

6.º Aniversário do Rancho Folclórico Ribatejano

O Rancho Folclórico Ribatejano de Toronto nasceu no dia 22 de setembro de 2012 com o intuito de divulgar os cantares, danças e trajes próprios da província do ribatejo. No dia 14 de abril a coletividade organizou um jantar, como forma de celebrar o seu 6º aniversário, no Alliance Banquet Hall & Event Venue.

“Esta noite vamos jantar – um pouco atrasado porque as pessoas vêm muito devagar para estas coisas… Marca-se para as seis e meia, são oito e ainda está a chegar gente! E depois se começarem uns a comer e outros a olhar é uma chatice! (risos). Depois do jantar a banda vai tocar, vamos pôr o pessoal a dançar um pouco e depois o grupo atua – atuam as crianças e depois os adultos. Cerca de meia hora mais ou menos. Depois volta a banda até quererem! A Karma Band!”, contou-nos Joaquim da Silva que embora seja presidente do grupo, assume não gostar que o tratem por tal – “Eu não gosto muito que me chamem presidente… Tem que haver alguém à frente que controla e então essa função coube-me a mim porque fui eu que criei o grupo. Na verdade, a minha função é aturar o pessoal, em primeiro lugar (risos)… E ensinar as músicas. Fazer tudo! Sou ensaiador, faço os trajes, enfim… Faço um pouco de tudo!”

Para além de celebrar os seus seis anos de existência e divertir todos os presentes, esta festa teve também um propósito solidário: “Vamos fazer um peditório para a causa de Moçambique – cada um dá o que pode e depois o Rancho Ribatejano põe o mesmo montante. Por exemplo, se eles derem 300 dólares, nós pomos 300 dólares também. Pelo que ouvi, toda a comunidade se está a juntar para angariar fundos para esta tragédia. Por pouco que seja é de boa vontade e vamos contribuir com muito gosto”, explicou Joaquim da Silva.

Nesta festa estiveram presentes cerca de 250 pessoas – uma grande quebra em relação às 400 presentes no aniversário passado. “O que aconteceu este ano foi que saiu muita gente do nosso grupo… Eu até nem queria fazer festa este ano, queria fazer um jantar só para o grupo mas pediram-me e então nós fizemos aqui nesta casa mais pequena. Nós já tínhamos o Local 183 reservado para o dia 23 de março, mas tivemos de cancelar porque não havia gente para encher a sala… Ou pelo menos para a pôr com uma visão bonita”.

Já é sabido que a falta de elementos é um fator comum a muitos – senão todos – os grupos folclóricos da comunidade portuguesa em Toronto. O Rancho Ribatejano não é exceção e, apesar de, esporadicamente, receberem alguns elementos novos, Joaquim da Silva assume que não são em número suficiente: “Tenho poucos dançarinos. Tenho agora alguns novos que estão a aprender, mas tenho muito pouca adesão. Mas isto não é um mal só do Rancho Ribatejano, é o mal de todos os grupos! Há sempre muito mais mulheres do que homens, mas eu estou com esperança de que, a pouco e pouco, nós vamos conseguir um grupo maior. Neste momento tenho cerca de 8 pares certos e depois tenho mais umas moças que às vezes até têm de dançar uma com a outra para equilibrar. Uma média de 20 elementos mais os figurantes, o porta-bandeira, etc”.

Joaquim da Silva não se deixa abalar pela falta de adesão ao grupo e, por isso mesmo, deixa o apelo para que todos experimentem, pelo menos, esta tradição portuguesa. “Jovens até aos 70 e tal anos podem vir dançar, desde que queiram! Às vezes nem é preciso jeito! O jeito vai-se ganhando com o gosto que vão tendo pelas músicas, pelo dançar, pelo convívio… É só aparecer ou telefonar para mim – podem ir à página do Rancho Ribatejano de Toronto, está lá o meu número de telefone. Nós ensaiamos na Galeria, na Dufferin & Dupont- é lá que estamos às sextas-feiras, a partir das oito horas. As crianças ensaiam das oito às nove e os adultos das nove às dez.”

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Inês Barbosa

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