Editorial

Fora deste Mundo

 

Credit-ManuelDaCosta - milenio stadium

 

Enquanto jogamos futebol político com o nosso planeta, outros estão a planear viagens espaciais para ocupar outros planetas onde a humanidade irá desencadear forças destrutivas semelhantes às que estão a fazer na Terra.

A ideia de viver noutro planeta tem vindo a fascinar os seres humanos há muitos séculos e uma viagem pelo nosso sistema solar evidencia a diversidade de mundos. A vida fora da Terra está a ser amplamente discutida, não só como um potencial sistema de reserva para o caso de a Terra ir de mal a pior, mas também como um meio de investigação científica para melhorar a nossa vida na Terra. A perspetiva tentadora de viver noutro lugar mostra a fraqueza humana, insatisfeita em proteger o que temos e pensando que seria fixe viver no lado exterior do mundo. A NASA continua a procurar sinais de vida no sistema solar, mas até agora não encontrou quaisquer perspetivas razoáveis de existência de vida lá fora. Os teóricos da conspiração e os especialistas em idiotice, continuam a insistir na existência de discos voadores e de pequenos seres com antenas na cabeça que visitam a Terra, mas essas pessoas provavelmente acreditam que a Terra é plana. Então, para quê a preocupação com as viagens espaciais e a vida noutros planetas? Para além da impaciência do ser humano, o espaço poderia ser utilizado para futuras guerras e assim, para dominar a Terra. A NASA está a planear outra viagem à Lua, que inclui um astronauta canadiano. Foi feito muito alarido a este respeito, mas no final os resultados alcançados, isto se a viagem for bem-sucedida, serão mínimos, uma vez que a sociedade se orienta para um mundo de inteligência artificial, que pode imitar quaisquer condições no espaço exterior. A corrida à Lua e depois a Marte inclui vários países, incluindo a China, a Índia e outros, que tentam provar quem possui o maior falo e mostrar ao mundo que também eles podem passar gases.

A colonização de outros planetas pode ser importante do ponto de vista de que os humanos podem destruir o planeta Terra tal como o conhecemos. Os conflitos geopolíticos estão a acontecer em todo o mundo, impulsionados por líderes neuróticos insatisfeitos com a ordem mundial e perturbados pelo seu egoísmo pessoal, ignorando aqueles que nunca poderão viver noutro lugar que não a Terra. Assim, o desafio para a NASA e para outras agências espaciais é encontrar um lugar onde as pessoas possam viver. Um planeta deve estar a uma certa distância da sua estrela, conhecida como a “zona habitável”, para ter temperaturas que permitam a existência de água líquida. Para além disso, deve ter uma atmosfera estável e um campo magnético que o proteja das radiações nocivas. Vejamos os potenciais planetas onde se pode pensar em viver:

Vénus – um inferno perpétuo – o mundo mais quente do sistema solar. É para lá que vão os pecadores.

Marte – está a ser explorado como um local com potencialidade, mas, até agora, não passa de uma paisagem estéril. Mudar-se-ia para lá?

Lua – para além de dizer “Um passo de gigante…”, nada mais aconteceu desde então.

Estação Espacial – se quer viver num preservativo gigante de metal e fazer amor enquanto flutua, este é o local ideal para si.

À medida que Elon Musk e outros testam foguetões cada vez maiores, o mundo assiste, maravilhado com as possibilidades. Este é um jogo de ricos que nunca afetará a vida do cidadão comum e, um dia para muitos, as viagens espaciais temporárias podem ser uma realidade, mas regressarão à Terra para desfrutar dos seus iates e mansões.

À medida que a investigação científica avança na vertente da colonização interplanetária, viver noutros planetas pode ser mais plausível. Os efeitos das nossas ações na Terra ditarão o progresso ou a regressão destes programas. A luxúria de sonhar com outros mundos deve ser temperada pela realidade dos tempos em que vivemos.

Porque não resolver os problemas da pobreza e do clima em vez de desperdiçar biliões de dólares em aventuras intergalácticas que, no final, podem revelar-se inúteis? Isto não quer dizer que não se deva criar um programa paralelo de viagens e exploração espacial para melhorar a sociedade, mas não o façamos apenas para mostrar quem tem o maior membro ou mais dinheiro.

Out of this World

As we play political football with our planet, others are planning space travel to occupy other planets where humankind will unleash similar destructive forces as they are doing on earth.

The idea of living in other planets has fascinated humans for many centuries and a tour of our solar system shows a diversity of worlds. Life beyond earth is being discussed extensively not only as a means of a potential back-up system in case earth goes to the crapper, but as a means of scientific research to make our life better on earth. The tantalizing prospect of living elsewhere shows human weakness, unsatisfied in protecting what we have and thinking that it would be cool to live in the outer world. NASA continues to look for signs of life within the solar system but so far have come up with no reasonable prospects of any existence of life out there. Conspiracy theorists and moroonistic pundits continue to insist the existence of flying saucers and little beings with head antennas visiting earth but these people probably believe that the earth is flat. So why the preoccupation with space travel and living in other planets? Other than the impatience of humans, space could be used to fight future wars and thus domination of earth.

Another trip is being planned to the moon by NASA, which includes a Canadian astronaut. Much fanfare was made of this but at the end the results achieved, if the trip is successful, will be minimal as society pivots into a world of artificial intelligence, which can mimic any conditions in outer space. The race to the moon and then Mars includes several countries, including China, India and others trying to prove who possesses the biggest phallus and show the world that they too can pass gas.

The colonization of other planets may be important from the point of view that humans may destroy planet earth as we know it. Geopolitical conflicts are happening around the world driven by neurotic leaders unsatisfied with world order and distraught with their personal egotism ignoring those who will never be able to live elsewhere but earth. So the challenge for NASA and other space agencies is finding a place where people can live. A planet must be within a certain distance from its star known as the “habitable zone” in order to have temperatures that allow liquid water to exist. Additionally, it must have a stable atmosphere and a magnetic field to protect against harmful radiation. Let’s look at potential planets you could consider living in:

Venus – A perpetual inferno – the hottest world in the solar system. That is where sinners go.

Mars – being explored as a potential site but so far, it is nothing more than a barren landscape. Would you move there?

Moon – Other than saying “One giant step…” nothing more has happened since then.

Space Station – If you want to live in a giant metal condom and make love while floating, it’s the place for you.

As Elon Musk and others test bigger and bigger rockets, the world watches in awe about the possibilities. This is a rich man’s game that will never affect the life of the common person and temporary space travel may be a reality one day for many, but they will return to earth to enjoy their yachts and mansions.

As more scientific research progresses on the aspect of interplanetary colonization, living in other planets may be more plausible. The effects of our actions on earth will dictate the progress or regression of these programs. The sexiness of dreaming about other worlds should be tempered by the reality of the times we live in.

Why not solve the issues of poverty and climate instead of wasting billions of dollars on intergalactic adventures that may in the end prove futile? This is not to say that a parallel program of space travel and exploration for the betterment of society shouldn’t happen but let’s not do it just to show who has the biggest member or the most money.

Manuel DaCosta/MS

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