Editorial

Feliz Natal

natal - milenio stadium

 

 

E nascemos para morrer. Que desperdício. Não deveríamos viver para sempre? O Natal chegou, mais uma vez, e os cristãos celebram a chegada de Jesus Cristo. As alegrias das celebrações anuais são incitadas pelo conhecimento do facto que Jesus nasceu para morrer devido aos nossos pecados. Será que os humanos são tão estúpidos que não se conseguem comportar e salvar o nosso salvador que nasceu para renovar um mundo perdido e prover esperança de salvação para as nossas almas?

Vivendo num mundo e vencedores e perdedores, assassinos, vigaristas e aqueles pretensos Jesuses modernos, criamos uma receita para uma sociedade governada por egomaníacos que convencem eleitorados ignorantes a promover falsas narrativas como método de perdão dos nossos pecados. A emancipação do Homem paira nesta época do ano, exceto talvez que a crença nas expectativas religiosas de libertação dos pecados esteja a ser questionada por causa das nossas ações.

Caminhando pelas ruas de Toronto, e vendo o número cada vez menor de luzes multicoloridas esmorecidas em espírito, talvez seja um sinal da nossa fé no Natal, cada vez menor. O declínio é resultado de mudanças que os pecadores e falsos deuses, tais como como Elon Musk, cujas pronúncias apocalípticas de quem quer salvar o mundo, através da democratização das nossas mentes, governa a estrada da informação para as nossas almas. Quão patético é que coloquemos mais confiança em Elon do que em Jesus, cujos pais poderiam possivelmente ser mortos por outras ideologias religiosas ao tentar chegar a Belém, para dar à luz o salvador do mundo, como fizeram há milhares de anos. A história de 2022 foi de profundos desafios, mas também de resiliência. As declarações do Papa a implorar que as pessoas do mundo se comportem e sobre a necessidade de salvar o mundo são ignoradas.

Enquanto esfaqueamos, com as nossas facas e garfos, as nossas batatas e bacalhau cobertos com azeite virgem em celebração, os Jesuses modernos como Putin estão a flexionar os seus músculos matando a inocência da Ucrânia enquanto o resto do mundo compra presentes caros uns para os outros.

Jesus Cristão nasceu para entregar amor, conforto e liberdade para aqueles que são oprimidos pelos outros Jesuses – sendo assim, porque é que os Elons e Putins deste mundo foram autorizados a ditar a nossa visão de como a sociedade será no futuro? A superficialidade cultural das pessoas não pode apoiar uma adoção, a longo prazo, de forças dogmáticas contrativas de falsos Jesuses e profetas acordados.

Portanto, Jesus nasceu para morrer mais tarde, tal como o resto de nós, então avalie o seu papel na vida e porque é que todos nós parámos no nosso próprio pequeno mundo, permitindo a fome, a morte, guerras e a nossa própria incapacidade de fazer a diferença. Considere por que permitimos que alguns ditem as massas.
É Natal, então celebre a sua fé e tradições a pensar na nossa vitória e no mundo que criámos. Quero gritar Feliz Natal, mas parece vazio porque já não parece real, já que as pessoas, as igrejas e o Estado mudaram para um mundo de wokism e de storytelling, que não reflete os recentes anos tumultuados que vivenciamos. Vamos pensar em sustentabilidade e inclusão para o próximo ano e talvez o Jesus que você ama forneça um vislumbre de como um mundo resiliente pode ser feliz no Natal.

Que o presente de Natal este ano seja apenas amor.

Manuel DaCosta

Editorial in english

Merry Christmas

And we are born to die. What a waste. Shouldn’t we live forever? Christmas has arrived once again, and Christians celebrate the arrival of Jesus Christ. The yearly joys of celebration are tempered by knowing the fact that Jesus was only born to die because of our sins. Are humans so stupid that we can’t behave ourselves and save our saviour who is born to provide renewal of a lost world and provide hope of salvation for our souls?

Living in a world of winners and losers, killers, crooks and those would-be modern Jesuses we created a recipe for a society ruled by egomaniacs who convince ignorant electorates to promote false narratives as a method of forgiveness of our sins. The emancipation of man hangs at this time of the year, except perhaps that the belief in the religious expectations of deliverance from sins are being questioned because of our actions.

Walking on the streets of Toronto and seeing the diminishing number of multicoloured lights dimed in spirit is perhaps a sign of our lessening of faith in Christmas. The decline is the result of the changes that sinners and false gods such as Elon Musk whose apocalyptic pronunciations of wanting to save the world by democratizing our minds rule the information highway to our souls. How pathetic are we that we place more trust in Elon instead of a Jesus whose parents would possibly be killed by other religious dissenters if they attempted to go to Bethlehem to give birth to the world’s savior as they did thousands of years ago.

The story of 2022 has been one of profound challenges, but also one of resilience. Utterances by the Pope begging that people of the world behave and about the need to save the world are ignored. As we stab our potatoes and codfish covered in virgin olive oil with our knives and forks in celebration, the modern Jesuses such as Putin are flexing muscles by killing the innocence of Ukraine while the rest of the world buys expensive gifts for each other. The Christian Jesus was born to deliver love, comfort and freedom for those oppressed by the other Jesuses so why have the Elons and Putins of the world been allowed to dictate our view of what society will be in the future. People’s cultural shallowness cannot support a long-term embracement of dogmatic counteractive forces of fake Jesusus and woke prophets.

Therefore, Jesus was born to die later just like the rest of us, so assess your role in life and why we have all stoppered in our own little world allowing hunger, death, wars, and our own inability to make a difference. Consider why we allow a few to dictate to the masses.

It’s Christmas so celebrate your faith and traditions thinking about our winpinisheness in the world we have created. I want to scream Merry Christmas but it feels hollow because it no longer feels real because people, churches and state have moved to a world of wokism and storytelling, which is not reflective of the recent tumultuous years we have experienced. Let us think sustainability and inclusivity for next year and perhaps the Jesus you cherish will provide a glimpse of how a resilient world could be merry at Christmas.

May the gift of Christmas this year only be love.

Manuel DaCosta/MS

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