Editorial

Ensinar “bandidos”

 

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As manchetes sobre educação em Ontário mostram o futuro da aprendizagem na província com pouca positividade. As reportagens dos meios de comunicação sobre as ocorrências são feitas com uma abordagem despreocupada das condições implícitas que estão a causar a turbulência. Esse dilema está a impedir o relatório de estatísticas com base na verdade e nos problemas elementares, particularmente no que se refere à raça e ao racismo. Numa escola secundária problemática em Toronto, a York Memorial, ocorrem altercações quase todos os dias, que resultam em 75 reclamações de saúde e segurança nos últimos dois meses. No Conselho Escolar do Distrito de Thames Valley, que abrange a cidade de London, Ontário, as suas 154 escolas primárias sofrem uma onda de violência sem precedentes – mais do que duplicou e já atingiu 900 casos de brutalidade desde outubro de 2022.

Estes são apenas dois exemplos dos problemas que envolvem a maioria das escolas em Ontário, onde a maioria dos incidentes não são relatados. A violência estudantil está a aumentar e tornou-se numa cultura aceite dentro do ambiente escolar. As tensões crescentes no York Memorial, as brigas estudantis e ataques físicos, além do uso flagrante de drogas, ofensas com armas e funcionários aterrorizados são uma ocorrência diária. Não é assim que uma instituição de ensino deve funcionar e criar condições para a aprendizagem. Desde que o ensino em sala de aula regressou, os desafios para colocar os alunos de volta no caminho académico têm sido insuperáveis e aqueles que estão encarregues de cuidar dos nossos filhos estão ocupados a dar desculpas e a formular políticas que não funcionaram no passado. A regurgitação da moralidade egoísta tornou-se uma ferramenta para ocultar os problemas reais, promovendo a narrativa de que todos os problemas podem ser resolvidos eliminando as aflições das comunidades desprivilegiadas e racializadas.

Os atuais métodos de lidar com os bandidos problemáticos que se apoderaram das escolas é discipliná-los com abraços e beijos. Mesmo os assassinos merecem uma segunda oportunidade e, portanto, devem permanecer integrados na população escolar, onde podem continuar a espalhar o seu modo de vida violento com imunidade.
Hoje é mais difícil criar um filho para não se tornar um bandido, do que criar um para ser médico. Para onde foram os compromissos sociais e os sistemas de valores dos governos, conselhos escolares, professores e pais? Estão todos a falhar com os nossos filhos porque ninguém quer educar e implementar medidas de controlo que deveriam incluir duras políticas de disciplina progressiva. O absenteísmo dos pais na educação dos filhos é um sintoma direto do atual ambiente escolar de gangues. A covardia tomou conta dos envolvidos diretamente no sistema educacional, principalmente ao nível do conselho escolar, onde os ativistas controlam a narrativa. Estes defensores estão a defender teorias raciais críticas e mensagens de alerta para intimidar aqueles que desejam endireitar o sistema. As guerras culturais canadianas fazem certamente parte do problema, mas não há lugar para radicalizar o sistema educacional em prol de algumas comunidades, principalmente da sociedade negra, onde a raça e o racismo estão a ser utilizados como desculpa para tudo o que falhou na educação. Os professores não têm voz porque não têm apoio e têm medo de opinar sobre os alunos ou repreender de acordo com as políticas do conselho.

A nova política de controlar a violência nas escolas passa pela instalação de comunidades estudantis, monitores escolares e equity advisors que garantem a diversidade e equidade da missão académica. Isto não é nada mais do que propaganda ideológica onde os bandidos estão a ser autorizados a assumir as agendas escolares e propagar a violência dos gangues livremente. Os pais têm de ter uma voz ativa e acabar com a podridão interna e insistir no regresso da polícia às escolas problemáticas.

Quantos mais terão de morrer ou de se machucar antes que administração covarde da educação desperte? Em todo o mundo, existem 60 milhões de crianças em idade escolar primária fora da escola. Os estudantes canadianos têm o privilégio de viver num país onde todos os alunos têm acesso a uma escola, mas vivemos numa sociedade onde a teoria racial disfarçada de racismo anti negro está a assumir o controlo, sendo a maioria dos alunos infetados com fentanil digital.

Então, a solução atual é “abraçar um bandido”, pois os conselhos escolares valorizam as habilidades desses criminosos e querem reciclar a sua humanidade. A sério? Manter as escolas como reféns não é uma solução para a agressão e para as mensagens woke.

Manuel DaCosta

Editorial in english

Teaching “thugs”

The headlines regarding education in Ontario show little positivity regarding the future of learning in the province. The media reports on occurrences but with a hands-off approach of the underlaying conditions causing the turmoil. This dilemma is preventing the reporting of statistics regarding the truth about what is the elemental problems, particularly as they relate to race and racism.

At a troubled high school in Toronto, York Memorial, fights happen nearly every day, which have resulted in 75 health and safety complaints in the last 2 months. In the Thames Valley District School Board, which encompasses the City of London, Ontario, its 154 elementary schools have experienced unprecedented violence, which more than doubled to 900 cases of brutality since October 2022.

These are but two examples of the problems enveloping most schools in Ontario where most incidents go unreported. Student on student violence is increasing and has become an accepted culture within the school environment. At York Memorial rising tensions, student fights and physical attacks plus flagrant drug use, weapons offences and terrified staff are a daily occurrence. This is not how a teaching institution is supposed to operate and create conditions for learning. Since in-class learning returned, the problems getting students back on academic track have been unsurmountable and those in charge of looking after our kids are busy making excuses and formulating policies, which have not worked in the past. The regurgitation of self-serving morality has become a tool to conceal the real problems by promoting the narrative that the problems can all be resolved by eliminating the afflictions of underprivileged and racialized communities.

The current methods of dealing with problematic thugs that have taken over the schools is to discipline them with hugs and kisses. Even killers deserve a second chance and therefore should be allowed to remain integrated within the school population where they can continue to spread their violent way of life with immunity.
Today it is more difficult to raise a child not to become a troublemaker than a doctor. Where have the social commitments and value systems of governments, school boards, teachers and parents gone? They are all failing our kids because no one wants to educate and implement control measures which should include tough progressive discipline policies. Parent absenteeism in the education of children is a direct symptom of the current gangsterism in school environments. Cowardice has taken a hold of those directly involved in the education system, particularly at the school board level, where activists control the narrative. These advocates are espousing critical race theories and wokeness messaging to intimidate those who want to straighten the system. Canadian culture wars are certainly part of the problem but there is no place for radicalizing the education system for the sake of a few communities, particularly the Black society where race and racism is being used as an excuse for all that has failed in education. Teachers are voiceless because they have no support and are terrified to opine on students or reprimand as per board policies.

The new policies of controlling violence in schools is to install student communities, school monitors and equity advisors. This is nothing more than ideological propaganda where the thugs are being allowed to take over school agendas and propagate gang violence freely. Parents need to have a voice and stop the current internal rot and insist on the return of police to troubled schools.

How many more will have to die or be injured before the cowardly management of education wakes up? Worldwide there are 60 million children of primary school age not in school. Canadian students are privileged to live in a country where every student has access to a school, but we live in a society where critical race theory disguised as anti-Black racism is taking over coupled with most students becoming infected with digital fentanyl.
So, the current solution is to “hug a thug” as school boards see value in the abilities of these criminals and want to recycle their humanity. Really? Holding school’s hostage is not a solution to aggression and woke messaging.

Manuel DaCosta/MS

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