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Ele, Ela, Eu?

 

SJ-Gender -port revised - milenio stadium

Na semana passada, o Milénio Stadium explorou o conceito de encontrar as suas raízes com base no seu ADN, sendo que a sua genealogia é decifrada por percentagens de diferentes etnias. Os que, do Milénio, concluíram o teste, relataram resultados surpreendentes, que ficarão para sempre gravados nas suas memórias, questionando-se como e porque é que aqueles resultados se aplicam a eles, enquanto que para outros o teste confirmou uma etnicidade mais ou menos previsível e, portanto, questionam-se se será necessário um próximo passo na pesquisa.

Um aspeto importante do teste sobre a sua linhagem é aquilo que ele não lhe diz. Não comenta sobre o seu género ou as suas características biológicas o que, no mundo em que vivemos hoje, define um elemento mais importante no futuro da sociedade. O género refere-se a uma identidade social, sendo identificados sete géneros únicos, feminino, masculino, transgénero, não-binário, género neutro, agénero e pangénero. O cidadão comum precisará de uma licenciatura em biologia para se tornar consciente destes traços de género, os quais nos habituámos a ouvir. Por detrás dos géneros identificáveis estão identidades, subgéneros e definições do seu significado. O Canadá adotou um compromisso de longa data com a igualdade de género através de uma estrutura doméstica e internacional que implementa leis para garantir que os direitos humanos e a compreensão da diversidade de género e sexual sejam cumpridos. Os governos, escolas e outras organizações estão a tentar superar-se na implementação de programas inclusivos que abordem esta nova realidade de aceitação de qualquer pessoa que se identifique com algo fora do padrão masculino e feminino. A questão é: como poderemos desenvolver programas que incluam não só as sete identidades de género como todos os seus subgéneros? E ainda, como é que distinguimos entre a verdadeira identificação de género e a expressão de género dos falsos promotores e quem eles são? A suposição de que se tem de confiar em qualquer pessoa que se apresente e sugira que é um género alternativo apenas exacerbará a disforia de género já existente e proporcionará um dia de entusiasmo para os psicólogos. Não se deve ignorar a perceção de que muitos utilizarão a identidade de género para se aproveitar de oportunidades sexuais alternativas. A apreensão do cidadão comum na identificação de género com medo de estar errado será agravada à medida que o politicamente correto e grupos de interesses especiais tomam conta da sociedade. Médicos geneticistas e psicólogos sugerem que apenas as próprias pessoas podem determinar qual é o seu género. Eu tento-me desviar um pouco deste conceito, principalmente quando crianças de 12 anos e pré-adolescentes estão a ser questionados sobre qual é o seu género. Embora os estabelecimentos médicos tenham de se reorganizar para acomodar os muitos que se identificam com géneros alternativos, o Canadá, economicamente, sofrerá com a identidade de género, que desempenhará um papel nos padrões de emprego e nas expectativas de acomodação devido ao cumprimento das leis do país.

O sistema jurídico ficará sobrecarregado com casos de discriminação, reais ou causados por mal-entendidos, devido à ignorância da população no que diz respeito à identificação e ao cumprimento das normas de trabalho em relação ao género. O parto alternativo e a redução da taxa de natalidade afetarão economicamente o Canadá, resultando no aumento da imigração e nos custos que esta acarreta. Na semana passada, num fórum aberto no Twitter, os empregados chamaram Elon Musk de homofóbico e transfóbico. Sugeriram que talvez não pudessem trabalhar para a empresa tendo em conta as fobias que consideram que Musk tem. O que significa isto para os funcionários no futuro? Enquanto proprietários corporativos, só podemos contratar com base na nossa orientação moral? Se sou católico, só posso contratar católicos? Talvez um bom ponto de partida seja a separação entre emprego e género, não nos julgando uns aos outros com base nos princípios pelos quais nos guiamos.

Se a sua sexualidade de género faz com que odeie alguém, então encontre alguém novo.
A democracia é uma bênção, mas pense na maioria do mundo que nunca terá a oportunidade de revelar abertamente o seu género.

À medida que eu caminho ao longo da rua ou o conheço num contexto social, provavelmente não serei capaz de reconhecer as suas preferências sexuais ou de género. Não me julgue, pois também não o julgarei pela nossa ingenuidade.

Eu adoro ser um homem, mas respeito a escolha de cada um. Viva à diferença.

Manuel DaCosta/MS


SJ-Gender -ENG revised - milenio stadium

 

 

Version in english

He, She, Me?

Last week’s Milenio Stadium explored the concept of finding your roots based on DNA sequencing whereby your genealogy is deciphered by percentages of different ethnicities. Those at Milenio who took the test reported some surprising results, which will forever remain in their minds, wondering how and why those results are applicable to them, while from others the tests confirmed a more or less predictable ethnicity and thus wondering if a next step searching a past is necessary.

One important aspect of the testing for your lineage is what it doesn’t tell you. It does not comment on your gender and your biological characteristics which in the world we live in today, defines a most important element in the future of society. Gender refers to a social identity with seven unique genders being identified as, female, male, intersex, Trans, non-conforming, personal and enuch. The common person will need a degree in biology to become aware of these gender traits, which we have become accustomed to hearing about. Below the identifiable genders are sub-gender identities and definitions of what they mean. Canada has adopted a longstanding commitment to gender equality through a domestic and international framework implementing laws to ensure that human rights and understanding of gender and sexual diversity are complied with.

Governments, schools and other organizations are all falling over each other in implementing inclusive programs which will address this new reality of acceptance of anyone who identifies itself as other than male or female. The question becomes how do we develop programs which address not only the 7 identifiable genders, but all sub-genders? Further how do you determine the real gender identification and expression from the fake promoters and who they are? The supposition that you have to trust anyone who comes forward and suggests they are an alternative gender will only exacerbate the gender dysphoria already existing and provide a field day for psychologists. Consideration should also not be ignored about the perception that many will use gender identities to take advantage of alternative sexual opportunities. The apprehension of the common person identifying a gender with the fear of being wrong will only be aggravated as political correctness and special interest groups take hold of society. Medical geneticists and psychologists suggest that only the persons themselves can determine what their gender is. I tend to stray somewhat from this concept, particularly when12 year olds and other pre-pubescent kids are being asked what their gender is. While the medical establishment will have to re-tool to accommodate the many that identify with alternate genders, economically Canada will suffer because of gender identity, which will play a part in employment standards and the expectations to accommodate because of compliance with the laws of Canada.

The legal system will become overwhelmed with cases of discrimination, real or perceived, because of the ignorance of the populace about identifying and complying with aspects of employment standards regarding gender. Alternative birthing and reduction of birthrates will affect Canada economically resulting in increased immigration and the costs that go with it. Last week, on an open forum at Twitter, employees revolted calling Elon Musk a homophobe and transphobe. They suggested that perhaps they could not work for the company because of Mr. Musk’s perceived phobias. What does this mean for employees in the future? As Corporate owners we can only hire based on our moral compass? If I am a Catholic, I can only hire Catholics? Perhaps the separation of a job from our gender is a good place to start by not judging each other on the principles by which we exist.

If your sexuality of gender makes you hate someone, find a new someone.

Democracy is a blessing but think about the majority of the world who will never have the opportunity to openly say what gender they are. As I walk down the street or meet you socially, I probably won’t be able to be cognizant of your sexual preferences or gender. Don’t judge me as I won’t judge you about our naiveté.
I love being a man but respect everyone’s choices. Cheers to differences.

Manuel DaCosta/MS

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