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30 DE ABRIL DE 2021

Está disponível mais uma edição do Milénio Stadium!

Edição 1534- 30DE ABRIL DE 2021

 

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Desde o início dos tempos que a ideia de comunicar com outra pessoa tem sido uma constante na vida das pessoas. Quer fosse através de sinais de fumo, sons de tambor ou pombos-correio, a forma como as mensagens eram e são hoje feitas tinham apenas um propósito, a transferência de informação de um lugar, de uma pessoa ou de um grupo para outro. Todas as comunicações envolvem um remetente, uma mensagem e um destinatário. Apesar de parecer um processo simples, este é um assunto complexo. Sendo assim, como escolhe as suas fontes de informação para se manter atualizado sobre o mundo ao seu redor e, além disso, como usa a informação recolhida e guardada na sua mente? Atualmente, os meios de comunicação recolhem dados, sinais e mensagens que permitam que indivíduos ou grupos possam persuadir, procurar informação ou expressar emoções. Esta definição ampla inclui a linguagem corporal, a capacidade oratória, de escrita e interação visual através de vários meios.
À medida que inalamos o conhecimento que é continuamente projetado nas nossas mentes para consumo, decifrar qual corresponde à verdade e quais são suposições torna-se numa análise mental complexa. Além disso, quantos acreditam nas hipóteses da verdade quando as inferências e suposições são mais fáceis de acreditar? No mundo atual, a autenticidade é uma combinação confusa de exatidões egoístas para manipular um segmento da sociedade que espera ser moldado de acordo com as visões das quais a informação se origina. Hoje, os devoradores de conhecimento são alguns dos membros mais inteligentes da sociedade, mas, simultaneamente, a maioria da população mundial encontra-se no estágio mais irrelevante das suas vidas, ingerindo dados que em vez de os educar, os tornam mais patetas. Esta pandemia criou uma sociedade ridícula, já que ficar sentado em casa criou um mundo de especialistas em tudo e em nada. É também ridículo que vemos televisão, lemos livros, jornais e consultamos a internet, mas não conseguimos distinguir entre mentiras, verdades e retóricas mal acabadas promovidas para perturbar e dividir. Como exemplo, temos os media dentro da diáspora portuguesa, no Canadá, que se tornaram velhos e irrelevantes devido a um jornalismo preguiçoso. Não se deve culpar os produtores do conteúdo vendido. A critica deve cair aos pés do consumidor luso que não exige melhor e está satisfeito com o status quo simplesmente porque o cérebro ficou no velho país. O enfadonho e irrelevante mantém uma comunidade que não quer ser desafiada para esperar melhor. Isso não é progresso, mas submissão, sugerindo que não conseguimos fazer melhor. E quando surgem programas melhorados, não estão disponíveis apoios porque a mediocridade originária de Portugal é mais fácil de digerir.
Individualmente, somos a nossa própria media e fonte de informação. Ver, ler e conversar providencia a plataforma para formular as nossas opiniões e conclusões acerca do mundo em que vivemos. Estar sentado à frente do monitor de um computador ou de um smartphone coloca toda a gente num nível de inteligência percebido como sendo igual. O Google, e outros, partem do pressuposto de que todas as mentes começam da mesma maneira, desde o dia em que nascemos. O que muda ao longo do caminho é que a nossa célebre mente corre em direções diferentes. O mundo encontra-se num caminho onde os internautas vão dominar o mundo num futuro não muito distante e, assim sendo, é melhor que saibamos qual é a verdade da informação que obtemos.

Cuide-se.

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