18 DE SETEMBRO DE 2020
Está disponível mais uma edição do Milénio Stadium!
Edição 1502 – 18 de setembro de 2020
A 11 de setembro de 2001, quatro ataques terroristas coordenados por Al-Qaeda contra os Estados Unidos impulsionavam o início de uma nova ordem mundial, inclusive no setor da segurança.
George W. Bush anunciou que o catalisador necessário para garantir a segurança dos EUA e do mundo passaria por eliminar os grupos terroristas, particularmente aqueles que professam lealdade ao Islão, através da implementação de restrições rígidas no que diz respeito a imigrantes que queiram entrar nos EUA. A lembrança da morte de 2,977 pessoas inocentes e 25,000 feridos há 19 anos atrás, proporciona uma análise estimulante, se aquele evento monstruoso alterou a sociedade e se estamos mais seguros hoje em dia. As gerações mais jovens não se recordam deste acontecimento e outros esqueceram-se que nesse dia o mundo inteiro ficou abalado e que o medo se instalou na maioria de nós. Por isso é necessário um reavivar da memória 19 anos depois, para se perceber se, como sociedade, estamos melhor protegidos do que em 2001 quando Al-Qaeda e Bin Laden perpetuavam o medo e a incerteza a nível mundial. Apesar da desordem da Al-Qaeda e da sua liderança questionável, a campanha de modernização do movimento jihadista está empenhada na conquista dos muçulmanos e na sua sobrevivência. Tal como eles, outros grupos terroristas continuam o seu caminho destrutivo e, por isso, não podemos baixar a guarda. Portanto, hoje quem é que nos protege?
Os oportunistas, particularmente nos EUA passam a mensagem de que o Governo falhou na garantia de apoio durante a pandemia e que o tratamento “racista” dos afro-americanos justifica o recurso a uma luta armada para resolver as doenças do passado que afetam a sociedade. Kamala Harris, candidata a vice-presidente para os Democratas nas eleições de novembro, encorajou o crescente apoio de destruição dos sistemas estabelecidos, que supostamente irão mudar o resto da população e se reverenciar ao medo destrutivo dos anarquistas e outros grupos. O incentivo de grupos percecionados como sendo abusados pela sociedade não pode ter um impacto positivo na vida de alguém, mas particularmente daqueles que constantemente praticam a lei e ordem. No Canadá, os políticos silenciaram-se sob a proliferação de crimes nas nossas cidades. De repente, todos têm medo de falar, permitindo que o elemento criminal assuma o comando.
Em 2020, já ocorreram na cidade de Toronto mais de 340 tiroteios e não foi apresentada qualquer solução por parte dos nossos líderes para lidarem com este problema. Estão todos com medo de dizer as palavras erradas e que essas possam afetar a sua posição com certas etnias porque eles decidiram que o racismo sistemático existe em todo o lado e que os preconceitos com base na etnia branca penetram todos os aspetos da sociedade.
Esta abordagem acarreta um preço alto no futuro, com o qual talvez não estejamos preparados para lidar.
A demonização das forças policiais e de outras formas de segurança disponibiliza uma licença para matar, sabendo que a polícia não irá reagir na maioria dos casos. Esta semana, um individuo dirigiu-se a um carro da polícia e atirou sob os agentes que se encontravam dentro do veículo. Este é um exemplo do que irá acontecer. Crescemos na direção de uma sociedade que fala de forma desafiadora, com valores moldáveis, vulgar, pouco civilizada, sem responsabilidade pessoal e com a atitude de “a culpa é tua do estado em que está a minha vida, e por isso estás a dever-me”. Treta. Amigos, vocês são responsáveis pelas vossas vidas. Os pedidos para retirar o financiamento à polícia irão dar origem às milícias brancas criadas para perpetuar os conflitos, enquanto a liderança política cobarde estará adormecida nos seus confortáveis feudos.
Quem é que deve carregar a responsabilidade de nos proteger contra a violência de gangs, traficantes de droga, prostituição, segurança escolar, a situação de sem-abrigo, a violência doméstica, o roubo, o homicídio, etc.? Não são os nossos líderes.
Annie vai buscar a tua arma, vamos regressar ao oeste selvagem.
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