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13 DE NOVEMBRO DE 2020

Está disponível mais uma edição do Milénio Stadium!

Edição 1510 – 13 DE NOVEMBRO DE 2020

 

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O mundo continua a mover-se de acordo com a visão de pessoas que adotaram atitudes como se soubessem o que é melhor para a sociedade, sem consultar o que a comunidade quer. Conduzem as suas ações com este tipo de pensamento fascista, sem provas consistentes, o que levanta várias questões sobre onde irá parar a civilização quando a pandemia terminar.

Alex Trebek faleceu na semana passada, durante mais de 30 anos foi o anfitrião de Jeopardy. O conceito do jogo que apresentava tinha uma abordagem onde as respostas eram providenciadas pelos participantes que tinham de responder com a questão correta. O mesmo conceito está a ser utilizado pelos nossos supostos líderes que nos dispõem respostas baseadas em dados incompletos e clichês, deixando-nos a questionar o que se segue nas nossas vidas. No mínimo, cobardes. Ao servirem-se de banalidades para acalmar a população, como se não fossemos capazes de compreender o estado em que se encontra o mundo. Isto faz com que as pessoas questionem aquilo que é verdade e o que é mentira, resultando em teorias da conspiração que o Milénio Stadium irá debater esta semana. Habitualmente, as teorias da conspiração negam o consenso ou não podem ser provadas através de métodos históricos e científicos. Não são necessariamente falsas e a sua validade depende das provas apresentadas, tal como em qualquer teoria. São várias as conspirações que se baseiam em superstições, na mitologia e em fábulas repetidas ao longo do tempo, onde os mitos são adotados e se tornam realidade.

Será que o Elvis ainda está vivo e que a chegada à lua foi uma farsa? Será que o 11 de Setembro foi um trabalho interno e que a gentrificação é uma guerra racial?

Estas são apenas algumas dos milhares de teorias da conspiração que geram várias discussões. E então, no que devemos acreditar? Esta questão leva-me de volta à minha infância, onde um sonho decorria da seguinte forma: “Os sinos tocam na torre da igreja para nos convocar até ela. O céu apresenta-se coberto de nuvens escuras e à espera da tempestade. O púlpito está agora ocupado e o pregador fala sobre a desgraça e escuridão iminentes, conforme o que estava evidenciado no céu escuro que representa o desgosto de Deus perante a população adorante. Não existe céu sem existir inferno, e arrepender-se de pecados que não existem é o caminho para a salvação. Satanás está por todo o lado, a tentar-nos a todos os minutos, e as nossas vidas não são nada mais senão uma guerra constante entre o mal e o bem. Longe do púlpito, os becos escuros oferecem a oportunidade perfeita onde o mal se esconde e ataca enquanto as procissões dos mortos sucedem todas as noites. O terror de Satanás nos poder alcançar dança nas nossas almas todas as noites, até que o sol nasça e que Deus nos sorria de novo.” O aspeto conspirativo do pregador que instaurava o medo com base em teorias que, certamente Deus não inventou nem promoveu, eram formas utilizadas para controlar a mente da população que vivia de acordo com mitos teológicos não comprovados, lançados sob seres incultos que acabaram por ter um efeito no resto das nossas vidas. “Controla o mito e controlarás as massas”.
A abordagem tendenciosa perante a informação atual irá tanto educar como paralisar, e assim, controlar as nossas vidas. É difícil aceitar a realidade, mas o oposto só nos leva a um local onde a dormência se desenvolverá nos nossos corpos.
Vamos jogar Jeopardy e dar as respostas certas.

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