Desporto

Uma data na História 5 de janeiro de 2014 … Eusébio

Na madrugada de domingo, 5 de janeiro de 2014, a “pantera negra” deixou de estar fisicamente connosco. Aos 71 anos de idade, o coração de “Magagaga” parou.
A duas semanas do seu desaparecimento físico, no Estádio da Luz, naquilo que foi o último encontro com atletas e dirigentes do clube encarnado, Eusébio denotava cansaço. Estava quebrado, doente. Estava à beira do fim. O lugar de Eusébio não é no Museu ou no Panteão Nacional. É no coração e na memória de quem o viu e até de quem nunca o viu jogar. É esse o apanágio e o privilégio das lendas.
Como uma vez disse o seu antigo colega António Simões, “Eusébio não morreu, só se ausentou fisicamente. Com o seu afastamento, nós é que morremos em parte. No meu caso, uma grande parte. A eternidade rima com ele, rima com imortalidade”.
Faz hoje 4 anos que ele nos deixou.
Na foto seguinte pode ver-se Eusébio, João de Sousa e Chiquinho Conde, em 1987, no bar do Restaurante “Tia Matilde”, antes do almoço que o “pantera negra” ofereceu ao Chiquinho, na sua chegada a Lisboa, para jogar no Belenenses.
Também muita gente ligada ao futebol, sobretudo do Benfica, como Luís Filipe Vieira, Rui Vitória, Rui Costa, antigos colegas, como José Augusto ou António Simões, Eusébio chamava-lhe o “irmão branco”. António Simões foi um dos melhores amigos do “Pantera Negra”. Na Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional a Eusébio da Silva Ferreira, António Simões foi uma escolha natural para o elogio fúnebre.
Marcaram presença muita gente de outros clubes como os sportinguistas Manuel Fernandes e Hilário Conceição ou o portista António Oliveira, ou gente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), como Fernando Gomes, Humberto Coelho, Fernando Santos ou João Vieira Pinto.
A convite da família, Rui Veloso cantou os temas Nunca me esqueci de ti e Irmã África.
Garrett, Amália, Camões, Sophia. Nomes próprios ou apelidos que não precisam de companhia de outro nome para sabermos quem são, aqueles que, como escreveu um deles, se libertaram da lei da morte por “obras valorosas”.

Por João de Sousa

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