Previsão das Olimpíadas de Inverno: Canadá conquista 31 medalhas

Simon Gleave está a compilar os resultados do seu modelo estatístico para prever os países vencedores de medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang no próximo ano. No entanto, ele tem um grande problema: será que a Rússia irá participar ou não?

Gleave, chefe de análise da Gracenote Sports, criou uma tabela de medalhas virtuais sob o pressuposto de que toda a equipa da Rússia participará e não estará sujeita a uma proibição por doping.

O Comité Olímpico Internacional espera decidir sobre a elegibilidade russa em dezembro, com a abertura das Olimpíadas marcada para o dia 9 de fevereiro. Mas isso pode arrastar-se até à véspera dos jogos, como aconteceu no ano passado no Rio de Janeiro.

Na quarta-feira, as autoridades olímpicas de Pyeongchang assinalaram 100 dias que faltam para a cerimónia de abertura.

Com a Rússia dentro, Gleave prevê que a Alemanha conquistará a maioria das medalhas de ouro, e o maior número, no geral. A Alemanha deverá conquistar 14 medalhas de ouro e 35 no geral, seguido da Noruega com 12 de ouro e 32 no geral.

Segue-se os Estados Unidos com 10 de ouro e 29 no geral. Espera-se que o Canadá traga para casa 31 medalhas no geral, mais do que os americanos, mas com menos medalhas de ouro.

O Comité Olímpico do Canadá não declarou publicamente o seu objetivo para Pyeongchang. A equipa canadiana levou para casa 25 medalhas nas Olimpíadas de Sochi, incluindo 10 de ouro. Desta vez, Gleave está a projetar apenas cinco de ouro.

O top 10 em medalhas de ouro fica fechado com: França (9), Áustria (7), Coreia do Sul (7), Holanda (6), Rússia (6) e China (6).

Esta é a quarta análise de Gleave, tendo começado com as Olimpíadas de Londres de 2012, inserido num projeto do jornal britânico “The Times”.