Desporto

Parisienses versus Bávaros

É já este domingo (23) que ficamos a conhecer o grande vencedor da Liga dos Campeões – depois de disputadas as meias finais entre RB Leipzig e Paris Saint Germain e entre o Lyon e o Bayern Munique, ficámos finalmente a conhecer quais as duas equipas que se irão defrontar na grande final da prova milionária. E como é que tudo isto aconteceu? É o que vos vou contar agora mesmo!

 

Parisienses versus Bávaros-stadium-mileniostadium
Soccer Football – Champions League sign. Images via Reuters/Carl Recine

 

Comecemos pela primeira partida a ser disputada e que opôs a Youth Brigade aos parisienses. Esta terça-feira (18), no Estádio da Luz, o PSG entrou forte no jogo e, logo aos 6’, deu o primeiro sinal de que não vinha a jogo para “brincar” – o titular Mbappé lançou o brasileiro Neymar que, depois de escapar à defesa do Leipzig, no cara a cara com Gulácsi acabou por atirar ao poste.

Logo no minuto seguinte, chegou a gritar-se “golo” depois do guardião húngaro ter tentado afastar um atraso, a bola desviou em Neymar e sobrou para Mbappé, que atirou para uma baliza vazia, mas o lance acabou anulado, já que a bola chegou aos pés do avançado francês após ter tocado na mão do brasileiro.

Com tanta “ameaça” os campeões franceses acabaram mesmo por chegar ao primeiro golo: aos 13’,  num livre batido por Di María, Marquinhos apareceu “solto” e com um cabeceamento certeiro inaugurou o marcador na Luz.

Aos 35’, o PSG, com um claro domínio da partida, fez tremer novamente o poste da baliza do Leipzig – após um livre batido ainda longe da área, Neymar fez pontaria ao fundo baliza adversária mas o esférico acertou com estrondo no ferro.

Incapaz de se impor no jogo, o Leipzig, ainda antes do intervalo, viu o lugar na final ficar ainda mais distante. Paredes passou para Neymar, o brasileiro trocou, num toque de calcanhar, a bola com Di María que não desperdiçou a oportunidade e atirou a contar.

Após o intervalo, o RB Leipzig continuava a ser um adversário bem menos incomodativo do que aquilo que se esperava (afinal, era uma equipa que estava a fazer história, depois de chegar às meias-finais na sua segunda participação na Liga dos Campeões e depois de ter deixado pelo caminho o Tottenham e o Atlético de Madrid). Não surpreendeu, portanto, uma nova jogada de perigo por parte do PSG – aos 56’, Bernat apareceu em posição perigosa, mas permitiu a defesa de Gulácsi ao adiantar a bola em demasia. No entanto, esta jogada prosseguiu e a bola foi novamente ter com Bernat que, à segunda e de cabeça, não falhou. O lance ainda foi analisado pelo videoárbitro mas acabou mesmo por ser validado. Estava feito o 3-0, que oferecia uma vantagem confortável aos franceses – ainda assim, há que destacar o momento em que Kylian Mbappé alertou os colega, apontando os seus dois dedos indicadores às têmporas, como quem diz “juízo que isto ainda não acabou”! Um gesto que, de resto, define bem a postura do PSG nesta meia final.

Apesar de nunca ter atirado a toalha ao chão, o Leipzig foi incapaz de virar o resultado, que não se alterou até ao apito final.

Esta vitória valeu ao PSG, pela primeira vez na sua história, um lugar na final da prova milionária. Parece que conseguiram, finalmente, acabar com os fantasmas que os impediam de alcançar este objetivo (quem não se recorda da humilhação contra o Manchester United nos oitavos de final no ano passado?).

O segundo finalista “nasceu” do embate entre Lyon e Bayern Munique. Foram 11 contra 11 e no final, sem grandes surpresas, ganhou o clube alemão, que continua assim o seu percurso “sem espinhas”, 100% vitorioso – note-se que é algo inédito na prova!

Num duelo em que o Bayern esteve quase sempre por cima, foram na realidade os franceses que colocaram a defesa do Bayern “em sentido” – nos primeiros 15 minutos de jogo, o Lyon construiu boas oportunidades para inaugurar o marcador. A primeira aconteceu quando Depay, lançado por Caqueret, conseguiu deixar para trás Boateng e Alaba e, ao tentar desviar-se da mancha de Neuer, acabou por atirar à malha lateral. Depois disso, tivemos alguns cruzamentos que, apesar de ameaçadores, não conseguiram chegar a Toko Ekambi – o atacante camaronês teve um momento de destaque quando atirou ao poste direito da baliza do Bayern.

Assistimos a um Lyon que defendia com confiança e atacava com propósito… até que toda esta estratégia foi por água abaixo.

Aos 18’, Kimmich lança uma bola para Gnabry e o alemão, sem grande oposição defensiva, encontrou o seu caminho até à grande área e atirou a contar para o lado direito da baliza do português Anthony Lopes.

Em notória decadência, os franceses começaram a falhar passes atrás de passes, permitindo que os alemães tomassem conta do jogo. O 2-0 chegou aos 33’, quando Perisic cruzou rasteiro para Lewandowski que meteu os pés pelas mãos e falhou o remate, obrigando ainda assim Anthony Lopes a ir ao chão. No entanto, Gnabry estava onde era preciso para bisar e aumentar a vantagem do Bayern.

A jogar contra uma equipa sem grandes argumentos, os bávaros chegaram aos terceiro já muito perto do apito final – após canto de Kimmich, Lewandowski selou o resultado final “à cabeçada”, para além de, com este golo, se consolidar como o melhor marcador da presente edição da Champions (15 golos).

Com esta vitória por 3-0, a equipa de Hans Flick – que se prepara para disputar a 11ª final da sua história nesta prova -, aumentou para 42 o número de golos marcados nesta edição da Liga dos Campeões, ameaçando o recorde do Barcelona, estabelecido em 1999/2000 – 45.

Parisienses ou bávaros – quem vai ganhar? Façam as vossas apostas… eu já fiz a minha!

Inês Barbos/MS

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