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Não se cantou de galo… mas ganhou-se com frango!

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Crédito: DR.

Os leões chegaram a tremer das pernas frente aos galos que, num primeiro momento, se apresentaram cheios de “peito”. De lembrar que o Sporting já se tinha visto em “apuros” na primeira volta, quando recebeu o Gil Vicente em Alvalade: ganhou por 3-1, mas o empate só surgiu aos 82’.

Ainda assim, foram os leões quem meteu primeiro as garras de fora. Aos dois minutos Coates teve nos pés uma oportunidade claríssima de golo mas que foi escandalosamente desperdiçada pelo central leonino. Mas como tão bem sabemos o que interessa é como acaba, e não como começa: e o uruguaio viria a redimir-se! Na baliza contrária a pontaria também não era a melhor: Baraye falhou o golo aos 7’ e aos 27’ Fujimoto a pôs Adan à prova. Na recarga, Baraye voltou a  desperdiçar e atirou por cima.

Aos 30’, Denis aplicou-se e brindou aqueles que assistiam a esta partida com uma defesa de outro mundo: o guardião gilista mostrou ter reflexos incríveis negando um golo quase certo, resultante de um livre batido por Antunes que desviou nas costas de um defesa da equipa de Barcelos.

Sete minutos depois, Claude Gonçalves coloca a bola em Kanya Fujimoto, que estava sozinho na área, e o japonês atira de primeira, colocando o Gil Vicente em vantagem no marcador. Na segunda metade, o Gil Vicente decidiu fazer um truque de magia: desapareceu em termos ofensivos, não fazendo qualquer remate e focando-se mais em defender o resultado.

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O Sporting chegaria à vantagem já em período de descontos  graças a uma cabeçada de Coates… e a um grande “frango” do guardião gilista. O capitão dos leões terminou o encontro com dois golos e cinco remates (três deles em direção à baliza), no bolso. “Estrelinhas” à parte, este Sporting tem dado provas mais do que suficientes que é merecedor do trono que ocupa desde a sexta jornada.

Moreirense e Santa Clara venceram na deslocação ao reduto do Farense e Marítimo, respetivamente, por 2-1.  Yan Matheus, aos 28’, e Rafael Martins, aos 79’, este de grande penalidade, apontaram os golos do conjunto de Moreira de Cónegos, enquanto Pedro Henrique marcou pelo lanterna vermelha aos 90+3’. Já na Madeira os açorianos conseguiram dar a volta ao resultado com golos de Cryzan (74’) e Carlos Júnior (78’), depois de Tagueu ter inaugurado o marcador aos 61’.

Em Vila do Conde marcou-se o melhor golo da 18ª jornada, que aconteceu aos 59’, numa altura em que o Rio Ave perdia por 1-0 (Murillo, aos 32’). Francisco Geraldes, com um grande passe, isola Carlos Mané na cara de Niasse – o luso-guineense não vacilou e fez o empate com um fantástico chapéu. Aos 64’ Rafael Camacho marcou e operou a reviravolta no marcador.

O Paços de Ferreira perdeu a oportunidade de se colar ao terceiro lugar ao empatar em casa, sem golos, frente ao Portimonense. Os algarvios colocaram um ponto final numa série de seis vitórias do conjunto orientado por Pepa. Também empatado mas com um golo para cada lado terminou o Belenenses – Vitória Sport Clube: numa noite com sotaque colombiano, os Azuis colocaram-se em vantagem aos 31’, por Mateo Cassierra, mas Óscar Estupiñán, aos 38’, voltou a colocar tudo em igualdade sete minutos depois.

No Bessa, um autogolo de Nuno Santos, aos 43’, deu a vitória ao Nacional, que segue em nono lugar, com 21 pontos. Os axadrezados estão irreconhecíveis nesta edição da Liga, ocupando o 16º lugar, em igualdade pontual com o Famalicão (14 pontos). E por falar nos famalicenses: a equipa de Jorge Silas somou a quarta derrota consecutiva, desta vez frente ao Benfica. Os encarnados resolveram a partida em apenas sete minutos: o uruguaio Darwin foi o primeiro a marcar, aos 3’, após uma excelente jogada individual de Cebolinha, que tirou vários adversários do caminho. 

Depois, aos 7’, foi a vez do argentino Otamendi fazer o gosto ao pé: num livre batido no lado esquerdo do ataque das águias, Taarabt rematou forte para defesa incompleta de Luiz Júnior. O defesa-central, na recarga, não falhou.  Por outro lado, os dragões de Sérgio Conceição não foram além de um empate frente aos Guerreiros do Minho, depois de estarem a vencer por dois golos.

Um puxão a Marega durante uma troca de passes fez com que o árbitro da partida apontasse para a marca dos 11 metros: Sérgio Oliveira foi chamado a marcar e fuzilou a baliza de Matheus. Já na segunda parte, o mexicano Corona arrancou pelo lado esquerdo e, junto ao poste direito da baliza arsenalista, picou a bola para Taremi que, de primeira, não falhou o alvo.

No entanto, Fransérgio (87’) e Gaitán (90+4’) não permitiram que os azuis e brancos se afastassem na tabela classificativa. Isto já depois de Corona ter visto o segundo amarelo e ter recebido, por isso, ordem de expulsão.

Dado curioso: Gaitán, que já vestiu a camisola da equipa da Luz, marcou pela terceira vez o golo que estabeleceu o 2-2 final. Duas das vezes fê-lo pelo Benfica e agora ofereceu o empate ao Braga.

Inês Barbosa/MS

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