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Médicos disseram que “é um milagre” antigo avançado do Benfica estar vivo

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Raúl Jiménez revelou em entrevista à imprensa inglesa que os médicos lhe disseram que era um milagre ele estar vivo, depois de ter fraturado o crânio num incidente num jogo contra o Arsenal na época passada.

Na temporada passada, a Premier League viveu um dos momentos mais assustadores. No jogo entre o Arsenal e o Wolves, Raúl Jiménez e David Luiz chocaram cabeças acidentalmente e o mexicano ficou em estado grave. Teve de receber oxigénio ainda no relvado e foi transportado com urgência para o hospital, depois de ter sofrido um traumatismo cerebral e uma fratura no crânio.

Nove meses depois, já voltou a jogar futebol e a realizar 90 minutos. Com esta etapa difícil superada, o antigo avançado do Benfica falou aos jornalistas ingleses para contar alguns pormenores da sua lesão e do tratamento subsequente.

“Desde o primeiro dia que os médicos e cirurgiões disseram-me o que tinha acontecido e quais eram os riscos. Eles disseram-me que era um milagre estar aqui, estar vivo. O osso partiu e houve uma hemorragia no meu cérebro. Por isso é que a cirurgia teve de ser urgente e os médicos fizeram um ótimo trabalho. A fratura demorou mais algum tempo que o esperado para curar e é mesmo um milagre que esteja aqui convosco hoje”, disse.

Jiménez confessou que passou algumas dificuldades a nível psicológico durante a recuperação, mas que o apoio dos colegas de equipa e staff do Wolves o ajudaram imenso. O mexicano revelou que Petr Cech, que também sofreu um traumatismo craniano em 2006 e teve de utilizar um capacete até ao fim da carreira como proteção, ofereceu-se para ajudar.

“Estive em contacto com o Petr. Ele mandou-me mensagem a dizer que quando eu precisasse e quisesse ele estava lá. Uma vez, fomos a um jogo em Londres e ele foi ao hotel com o médico para entregar um dos seus capacetes para ver se podíamos fazer algo semelhante. Mesmo não me conhecendo, estiveram lá para me ajudar”.

Apesar do complicado processo de recuperação e da gravidade da lesão, Jiménez explicou que nunca duvidou que iria voltar a jogar futebol. “Eu sempre pensei que era como uma lesão no tornozelo ou joelho, e que após a minha recuperação iria estar de volta a fazer o que gosto. Nunca pensei em terminar a minha carreira ou parar de jogar. Houve uma chance que isso acontecesse, mas sempre estive confiante que iria voltar”, disse.

O mexicano usa agora uma proteção na cabeça em situações de cabeceamento, treinos de contacto ou jogos. Apesar de ter noção da sua importância e de ser algo confortável, Jiménez confessou que preferia jogar sem ela. “Se fosse por mim, não usava. Mas os médicos disseram que é uma proteção para prevenir que algo me aconteça, que pode ser ainda mais perigoso neste momento. Sinto-me bem em jogar sem ela, mas tenho de seguir os conselhos dos médicos”.

O futuro é agora entusiasmante para Raúl Jiménez, que refere que está ansioso para ouvir os adeptos do Wolves a cantarem o seu nome. “Agora sinto-me como um jogador novamente. Estou a treinar e aguardo que os adeptos cantem o meu nome”.

JN

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