Harder descobre chave do play-off e salva leões
Sporting empata com Bolonha, com golo do dinamarquês, e garante apuramento na Champions. O sofrimento foi imenso mas, mercê de um golo de Harder, aos 77 minutos, o Sporting empatou (1-1), na quarta-feira (29) à noite, frente ao Bolonha e carimbou o tão desejado apuramento para o play-off da Liga dos Campeões. Sem Gyokeres, a música tocada pelos leões foi outra, mais triste, porém valeu o momento de inspiração do avançado dinamarquês, num jogo que só a espaços correu de feição ao campeão nacional.
O golo da equipa italiana, por Pobega, aos 21 minutos, obtido após um canto – no arranque do jogo, também num canto, Casal e atirou à barra, num primeiro aviso aos leões – intranquilizou o Sporting e a primeira parte acabou por ser fraca e sem chama, apesar de ter reunido oportunidades para chegar ao empate. Harder foi o bombeiro de serviço, tentou empurrar a equipa com remates, mas a chance mais soberana chegou através de Hjulmand que, de cabeça, falhou um golo fácil em cima do intervalo.
Com dificuldades na profundidade e no último passe, os leões entraram aos soluços no segundo período, sendo que o pressing ofensivo do Bolonha não ajudava à estabilização do jogo. Pobega quase gelou Alvalade numa oportunidade desperdiçada de fazer o 2-0, mas o tento salvador acabou por chegar, num pontapé enrolado de Harder. Alvalade explodiu de alegria já que, nesse período, devido aos outros resultados, o Sporting estava virtualmente fora da Champions.
Os últimos minutos foram de suspense e o Bolonha ainda assustou num remate de Ndoye que saiu por cima. O empate acabou por ser justo mas no Sporting foi notória a ausência de Gyokeres tão poucas foram as ideias no ataque.
Sinal mais
Conrard Harder foi o mais esforçado entre os jogadores do Sporting e o golo acabou por ser muito merecido. Estava há quase um mês e meio sem marcar.
Sinal menos
Dificuldades do Sporting nas bolas paradas, Bolonha marcou num canto após um primeiro aviso. Pouco gás nas alas do campeão nacional.
Árbitro
Jogo truculento e, às vezes, feio, com muitos cartões amarelos, porém o árbitro francês mereceu nota positiva, assim como o VAR.
MS
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