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Venda do Chelsea tem de ter o aval do Governo português

milenio stadium - chelsea

 

Definido o novo dono do clube britânico, o grupo liderado pelo investidor norte-americano Todd Boehly, há algumas questões ainda por limar para se fechar o negócio, entre as quais o aval das autoridades portuguesas, por Roman Abramovich ter passaporte luso.

Os governos britânico e português estão em contacto para se ultrapassar a questão, havendo a expetativa de o negócio ficar fechado durante o dia de hoje.

Em Cabo Verde, questionado pelos jornalistas à margem da visita que está a realizar à ilha de Santo Antão, João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, referiu que, “em relação ao Chelsea, naturalmente que há aqui um ponto absolutamente fundamental: Portugal aplica as sanções que foram decretadas pela União Europeia”.

“Nós fazemo-lo de forma rigorosa, fazemo-lo sem exceções, e é assim que nós aplicamos as sanções, é assim que nós vamos continuar a aplicar as sanções”, garantiu o chefe da diplomacia de Portugal, à agência Lusa.

“O Governo britânico está a estudar possibilidades de alienação daquilo que é, neste momento, propriedade de uma pessoa que está sob lista de sanções. Obviamente, estamos em diálogo com o Governo britânico e com a Comissão Europeia, mas seremos intransigentes na aplicação das nossas obrigações jurídicas”, acrescentou João Gomes Cravinho.

O grupo empresarial liderado por Todd Boehly, que também é coproprietário da equipa de basebol LA Dodgers, vai pagar 4,9 mil milhões de euros a Roman Abramovich pela compra do Chelsea, que terminou a última edição da Premier League na terceira posição.

O intrincado negócio, que teve vários avanços e recuos, terá de ficar concluído até ao dia 31 de maio, quando expira a licença especial emitida pelo Governo britânico que permite a gestão corrente do clube londrino.

Abramovich decidiu vender o Chelsea no início de março, poucos dias antes de ver os seus bens congelados pelo Governo de Boris Johnson, sanção aplicada a diversos oligarcas russos na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia. Na altura, o empresário admitiu doar os lucros às vítimas da guerra na Ucrânia.

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