FC Porto: Trio de ases da formação valorizou quase 70 milhões de euros numa época
A conquista do título lançou a festa da nação portista, que promete continuar no próximo fim de semana e daqui a 15 dias, caso a equipa de Sérgio Conceição também vença a Taça de Portugal, mas o troféu de campeão não significa, apenas, um currículo ainda mais recheado para o clube.
As vitórias são essenciais para valorizar ativos e, no caso dos dragões, há três nomes que poderão vir a agitar o próximo mercado de transferências. Os agentes FIFA Artur Fernandes e Nuno Correia fizeram, ao JN, as contas à evolução dos passes de Diogo Costa, Vitinha e Fábio Vieira ao longo de 2021/22.
“Os títulos são muito importantes na valorização dos atletas. Quanto maior for o currículo, melhor. Mas atenção que não é só por serem campeões. Tem de se ver o número de jogos que fizeram, golos, assistências e defesas. Um jogador que jogue um minuto num campeonato não se valoriza. É isso que faz a principal diferença na altura de uma possível venda”, afirma Artur Fernandes, presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol.
Feito o esclarecimento, o agente FIFA considera que o trio em causa tinha o mesmo valor no início da época (10 milhões de euros cada um), e que Diogo Costa e Vitinha valem, agora, 30 milhões de euros, apontando o crescimento de Fábio Vieira até aos 40 milhões.
SÍTIO CERTO, ALTURA CERTA
Nuno Correia, por seu lado, defende que Diogo Costa está agora no patamar dos 25 milhões de euros – “os guarda-redes são sempre um pouco menos valorizados do que os jogadores de campo” -, depois de ter começado a temporada num patamar a rondar os seis milhões de euros.
Sobre os dois médios, o empresário de futebol encontra uma diferença essencial. “Julgo que o Vitinha já é um dos maiores ativos do F. C. Porto e não acredito que saia por menos de 40 milhões de euros. Foi fundamental na equipa e já é internacional AA português, ao contrário do Fábio Vieira que, ainda assim, chega facilmente ao patamar dos 30 milhões de euros”, garante Nuno Correia.
Feita a média à valorização dada pelos dois agentes, o trio de dragões valorizou-se num total de 70 milhões de euros com a campanha vitoriosa dos dragões, mas Nuno Correia não acredita que isto ajude a mudar o paradigma no futebol português e levar mais equipas a apostar na formação. “Gostava de acreditar que sim, mas não é por aí. Agora aconteceu, porque eles têm qualidade e tiveram oportunidade. É preciso estar no sítio certo, na altura certa”.
JN/MS
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