Futebol

Taça da Liga cheia de surpresas

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A maldição chegou às ilhas e agora em versão precoce

O Santa Clara eliminou os dragões da Taça da Liga com uma vitória inequívoca em São Miguel. Os açorianos não ganhavam aos portistas desde 2001 e estão muito perto da final four.

Há coisas que não mudam e uma delas é a Taça da Liga causar dissabores ao F. C. Porto. Época após época, o troféu escapa aos dragões e em 2021/22 o adeus consuma-se logo ao primeiro jogo na prova, com o Santa Clara a vestir, desta vez, a pele de carrasco. Péssima no campeonato, a equipa insular transfigurou-se e conseguiu a primeira vitória sobre os portistas em 20 anos.

Sérgio Conceição mudou 10 jogadores em relação ao onze que tinha iniciado o jogo de sábado (23) em Tondela e deu-se mal. Muito mal. Sem rotinas coletivas, quem entrou de início não mostrou andamento, nem capacidade, para fazer esquecer quem foi poupado.

O Santa Clara organizou-se bem, jogou de forma muito concentrada e foi eficaz a aproveitar as oportunidades, acabando a partida a festejar um triunfo que deixa a equipa de Nuno Campos muito perto da final four (para isso não acontecer, o Rio Ave terá de ganhar no Dragão, na última jornada do grupo, por três golos de diferença, ou por dois (desde que marque no mínimo quatro).

Voltando ao início, os portistas até entraram com vontade. Fábio Vieira e Toni Martínez podiam ter aberto o marcador, mas foi o Santa Clara a chegar ao golo, num canto em que a defesa portista não se mostrou expedita a afastar a bola, depois de reclamar uma falta anterior sobre Grujic, que levou o sérvio a ser assistido e a ficar a olhar para o lance na lateral.

Ao contrário do que sucedeu em Tondela, a desvantagem abalou imenso os dragões, que até ao intervalo só voltaram a ameaçar a baliza num livre de Fábio Vieira. No início da segunda parte, Conceição lançou Sérgio Oliveira, Otávio e Luís Díaz, e o empate esteve por um fio várias vezes, mas nova desatenção atrás custou o 2-0, desta vez com Mbemba e Marcano mal na fotografia do golo de Ricardinho.

Evanilson e Taremi, também saídos do banco portista, ainda contruíram a jogada em que o iraniano fez o 2-1, com quase 15 minutos para jogar, incluindo os descontos, mas seria o Santa Clara a chegar novamente ao golo, num lance de contra-ataque muito bem finalizado por Nené.

Benfica empata em Guimarães e fica tudo em aberto no Grupo A

As águias desperdiçaram duas vantagens de dois golos e agora vão decidir o apuramento para ‘final four’ frente ao Covilhã, em jogo que estão obrigadas a ganhar por dois ou mais golos.

O Benfica começou o Grupo A da Taça da Liga a empatar (3-3) e agora vai decidir o apuramento para a “final-four” frente ao Sporting da Covilhã, estando obrigado a ganhar por dois ou mais golos para ter um “goal-avarage” melhor do que os vitorianos.

Esta quarta-feira (27), no Estádio D. Afonso Henriques, a primeira parte reservou uma chuva de golos. Alfa Semedo, na própria baliza, deu vantagem ao Benfica, antes de Pizzi fazer o 0-2. Pouco depois, André André reduziu para a equipa da casa, mas Radonjic, que se estreou a marcar de águia ao peito, fez o 1-3. Ainda não estava tudo dito na primeira parte, já que Estupinan, aos 45+2, deixou tudo em aberto.

Em desvantagem, e a saber que uma vitória lhe daria a passagem para as meias-finais, o V. Guimarães carregou e chegaria ao empate, através de Bruno Duarte, à passagem dos 83 minutos. A reviravolta podia ter acontecido, mas o 3-3 manteve-se e deixa as decisões para a última jornada, sendo que os vitorianos ficam à espera daquilo que o Benfica fará com o Covilhã para saberem se disputam, ou não, a meia-final da Taça da Liga.

Leões vencem “besta negra” e aproximam-se da final four da Taça da Liga

Sporting derrota Famalicão, com golos de Ugarte e Nuno Santos, e basta uma igualdade com o Penafiel para atingir fase final. Primeiro triunfo frente ao adversário minhoto em quatro anos.

O Sporting venceu o Famalicão, por 2-1, em Alvalade, e precisa apenas de um empate, frente ao Penafiel, a 15 de dezembro, na última jornada, para se apurar para a final four e tentar repetir a conquista da última época. Apesar de oito mudanças relativamente ao encontro com o Moreirense, os leões assinaram uma exibição interessante, com um forte espírito competitivo, e a prova foi que marcaram na madrugada da partida, aos oito minutos. Um golo com alguma felicidade, dado que a bola bateu num defesa minhoto, mas que valeu a Ugarte o primeiro festejo com a camisola verde e branca. Por respeito ao antigo clube, não festejou.

No segundo período, Nuno Santos aumentou a vantagem e, perto do fim, Heriberto Tavares reduziu.

O Sporting matou um borrego com quatro anos: o último triunfo com o Famalicão tinha ocorrido em 2017. A besta negra de Ruben Amorim foi ao chão, pela primeira vez, sob o seu legado.

Apesar do duelo se ter disputado entre o campeonato e a Champions, o Sporting entrou em campo com o pé no acelerador e marcou na primeira oportunidade. O meio-campo deu conta do recado e a vantagem deu tranquilidade. Aos 32 minutos, Sarabia teve uma boa oportunidade mas a bola saiu à figura do guardião.

A segunda parte trouxe uma partida mais aberta em virtude das três substituições promovidas no Famalicão, que se tornou mais ofensivo. Ruben Amorim respondeu com a entrada de Pedro Gonçalves e, três minutos depois, o segundo golo surgiu por Nuno Santos.

Quando tudo parecia resolvido, o Famalicão acordou das cinzas e marcou por Heriberto Tavares. A seguir, Alvalade gelou no momento em que Riccieli introduziu a bola na baliza mas o defesa estava em fora de jogo. O leão respirou de alívio e já sonha com a fase final.

Sporting de Braga empata com Paços de Ferreira e adia decisão da Taça da Liga

Braga e Paços de Ferreira não foram além de um empate sem golos, na cidade dos Arcebispos, na quinta-feira (28), em jogo da segunda jornada do Grupo C da Taça da Liga, um desfecho que afasta os castores da Final Four.
O Braga, sofreu um forte revés no primeiro minuto de descontos da etapa inicial, quando Francisco Moura foi expulso com segundo cartão amarelo.

Num jogo morno na primeira parte, o SC Braga foi tendo algum ascendente, com Galeno a personificar a vontade de marcar, mas foi só mesmo vontade, já que na prática as redes não balançaram. O Paços de Ferreira, talvez por falta de rotinas entre os jogadores, face às inúmeras alterações no onze (só Maracás resistiu em comparação com a equipa titular que defrontou o Arouca para a Liga), poucas vezes incomodou Tiago Sá.
A segunda parte foi mais quezilenta, mas teve sentido único, com os bracarenses a procurarem o golo até ao último suspiro do jogo, como foi disso exemplo, o lance de insistência de Ricardo Horta, em que Jorge Silva quase ia fazendo autogolo. A chuva intensa que se fez sentir também tornou o terreno mais pesado e os jogadores acabaram por acusar o desgaste físico.

O Braga vai agora ao Bessa, em jogo agendado para 15 de dezembro, discutir o primeiro lugar, sendo que os “axadrezados” têm a vantagem de poderem empatar para seguirem em frente.

Com este desfecho, o Boavista lidera, com três pontos, enquanto minhotos e pacenses têm apenas um.

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