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Super Rafa

milenio stadium - super rafa

 

Quem é que o pára? Bem, no encontro desta jornada, frente ao Estoril… ninguém! O avançado encarnado deixou tudo e todos de boca aberta depois de, qual alfa-pendular, arrancar a toda a velocidade, percorreu 70 metros, deixou quem tinha que deixar para trás, driblou um outro adversário já dentro da grande área e atirou a contar para o primeiro do Benfica, numa altura em que até eram os canarinhos que estavam por cima no encontro. Um fantástico “amuse bouche” que antecedeu a deliciosa vitória do Benfica, que jornada sim jornada não vai tirando o pão da boca aos seus adeptos…

Ora depois deste golo de Rafa Silva, que aconteceu aos 34’, o rumo do jogo inverteu-se: se até aqui era o Estoril quem “mandava” na Luz, dando a entender que o desfecho não seria, muito provavelmente, risonho para os encarnados, a obra-prima de Rafa descomplicou o caminho até à vitória do Benfica, ainda que os canarinhos não tenham deixado de ameaçar a baliza de Vlachodimos. Gonçalo Ramos dilatou a vantagem já na segunda parte, após assistência de Gilberto.

Já perto do fim, o Estoril chegou ao golo: Franco – o jogador que “borrou a pintura” ao errar no pontapé de canto que resultou no golo de Rafa, redimiu-se e fez, aos 90+2’ e de pé esquerdo, o 2-1, resultado que se manteve até ao apito final.

Um golo já em tempo de compensação dividiu os pontos entre Vizela e Famalicão: depois de Bruno Rodrigues ter adiantado os famalicenses aos 24’, Cassiano, aos 90+1’, fez de pé direito o golo que ditou a igualdade. Este resultado prolonga a série de jogos sem vencer de ambas as equipas: o Vizela já não ganha há sete encontros, enquanto que a equipa de Rui Silva não vence há três.

Esta foi, na realidade, uma jornada rica em empates. É que também o Tondela – Arouca, o Santa Clara – B-SAD e o Gil Vicente – Marítimo terminaram com igualdade no marcador.

Em Tondela foram os visitantes que se adiantaram, logo aos 4’, por André Silva, mas os beirões viraram o resultado com os tentos de Eduardo Quaresma (16’) e de Salvador Agra 45+4’). No entanto, aos 69’, André Silva bisou e dividiu os pontos.

O 0-0 entre Santa Clara e B-SAD não agradou a nenhuma das equipas: o resultado de um jogo “cinzento”, onde criatividade nem vê-la, manteve os açorianos a meio da tabela e também não ajudou os azuis na fuga ao último lugar.

No quarto e último empate desta ronda vimos o Gil Vicente “escorregar” e deixar o seu principal adversário, o Braga, distanciar-se. Os insulares adiantaram-se no marcador por Joel Tagueu, aos 39’, mas os gilistas responderam com um golo de Samuel Lino, aos 45+5’, na recarga de um pontapé de penálti.

Depois de três partidas sem ganhar, os arsenalistas chegaram ao fim da primeira parte já a vencer por 2-0, graças aos golos de Francisco Moura (5’) e Yan Couto (22’). Os algarvios reduziram aos 63’, num autogolo de David Carmo. O Portimonense segue no 11.º lugar, com 29 pontos.

No D. Afonso Henriques o duelo entre vimaranenses e leões teve tudo aquilo que se quer num bom jogo de futebol – ainda que a “história” não tenha sido perfeita, face aos confrontos na bancada, que obrigaram a carga policial e que interromperam a partida durante cerca de cinco minutos.

Não faltou emoção – que esteve à flor da pele -, qualidade técnica e belos golos. A equipa de Rúben Amorim ainda temeu o pior quando, aos 23’, André Almeida serviu Lameiras, Coates fez um mau corte, perdendo a bola para Óscar Estupiñan (23’), que rodou e atirou para o 1-0.

A correr atrás do prejuízo e com o ambiente em Guimarães cada vez mais “quente” – Pepa acabou expulso por protestos -, os leões conseguiram mesmo chegar ao empate já em cima do intervalo, depois de Sarabia cobrar com êxito uma grande penalidade.

O golo deu um novo ânimo ao Sporting, que entrou bem melhor na segunda parte e, com naturalidade, chegou à reviravolta: Já com Pedro Gonçalves em campo, que entrou para o lugar de Slimani e depois de duas grandes ameaças de Paulinho chegou finalmente o golo – afinal, costuma dizer-se que à terceira é de vez… Pote fez a assistência para um remate de letra de Paulinho, aos 70’.

Até ao final ainda houve tempo para o ex-vimaranense Marcus Edwards se estrear a marcar (e de que maneira!) pelos leões, num remate colocado de fora da área.

O Paços de Ferreira recebeu e venceu o aflito Moreirense: os cónegos, que já não ganham há seis jornadas, viram-se em desvantagem aos 39’, quando o espanhol Adrián Butzke se antecipou aos defesas, após cruzamento de Juan Delgado, e colocou o esférico no fundo das redes. Yan ainda empatou para o emblema de Moreira de Cónegos aos 50’, mas Zé Uilton, aos 70’, deu a vitória aos pacenses.

Fábio Vieira, que era para começar a partida no banco, foi o autor do único golo marcado no Bessa, e que ditou a vitória dos líderes do campeonato sobre o Boavista. Taremi testou positivo à Covid-19 e o médio saltou para o onze inicial, numa decisão que se mostrou mais do que bem tomada por Sérgio Conceição.

É que para além do golo, Fábio Vieira ainda conseguiu um penálti – desperdiçado por Evanilson -, e tornou-se no jogador da I Liga que menos tempo precisou para marcar ou assistir.

Mas desengane-se quem achar que a partida foi um “passeio no parque” para os dragões… bem pelo contrário. Já na reta final da partida o Boavista – que nunca deixou de acreditar no empate (e que fez por merecê-lo) -, esteve bem perto de conseguir dividir os pontos. Primeiro Musa enviou uma bola ao ferro da baliza de Diogo Costa (89’), depois foi a vez de Porozo obrigar o guardião portista a uma grande defesa providencial e, por fim, foi mesmo Uribe quem travou uma recarga de Sauer.

Inês Barbosa/MS

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