Futebol

Que venha o Clássico!

MILENIO STADIUM - CLÁSSICO - PORTO - SPORTING

 

F.C. Porto e Sporting entraram nesta jornada obrigados a vencer para, no mínimo, manterem a distância que os separa. No entanto, ambos tinham algumas condicionantes: Manafá não pôde ir a jogo por estar a recuperar de lesão, enquanto que Uribe, João Mário e Bruno Costa, do lado dos azuis e brancos, e Sarabia, Ricardo Esgaio, Palhinha, Pote e Porro estavam em risco de falhar o Clássico da próxima jornada caso vissem um amarelo. Ainda assim, os respetivos duelos não causaram grande mossa: ambos venceram os seus opositores e apenas Porro ficará de fora. Mantém-se assim a previsão de que este Clássico vai ser bem quente… e possivelmente decisivo!

Em Arouca, depois de uma primeira parte “morna” e sem grandes oportunidades, Vitinha desbloqueou o marcador aos 54’, num potente remate de fora de área. Apenas três minutos depois Mbemba dilatou a vantagem – Fábio Vieira cruzou para o segundo poste, onde surgiu o central congolês, que cabeceou para o fundo das redes de Victor Braga.

O jogo ficou ainda marcado pela estreia de Stephen Eustáquio e pela aparatosa queda de Diogo Costa (77’), que abandonou o relvado de maca.

Já no Estádio de Alvalade as coisas estiveram longe de ser perfeitas mas – e graças sobretudo a Adán – “deram para o gasto”.

Sarabia cobrou com êxito, aos 6’, uma grande penalidade, mas o que podia ser um “empurrão” para a equipa de Rúben Amorim crescer na partida acabou por se revelar totalmente ineficaz. Os leões jogaram, até ao intervalo, apenas em gestão da vantagem… e a estratégia esteve perto de correr mal! Valeu Adán, que defendeu uma grande penalidade marcada por Banza já em cima do intervalo.

De regresso dos balneários, o Sporting surgiu com uma atitude diferente e melhorada: tanto que conseguiram chegar ao golo da tranquilidade, já depois de Porro ter visto o tal amarelo que o afastará do Clássico. Matheus Reis estreou-se a marcar de leão ao peito e logo com um golaço: canto cobrado por Sarabia e o defesa a rematar forte para o fundo das redes em cima da linha da grande área.

Na Madeira, e apesar dos locais terem sido, na maioria do tempo de jogo, superiores, o encontro entre Marítimo e Estoril não foi além de um empate sem golos. Carles Soria recebeu ordem de expulsão aos 68’ após travar Joel, que seguia isolado – ainda assim, os canarinhos souberam controlar o jogo o suficiente para, pelo menos, trazerem um ponto para o continente.

Os eternos rivais Vitória SC e Braga defrontaram-se em Guimarães em mais um dérbi minhoto, onde houve um pouco de tudo: para além da emoção de ver Óscar Estupiñán a abrir, de cabeça, o marcador no D. Afonso Henriques (18’), Vitinha a empatar nos primeiros minutos da segunda metade, Alfa Semedo ver o cartão vermelho aos 58’ e Nélson da Luz a marcar o 2-1 ao cair do pano, assistiu-se também a um bom jogo de futebol, com o seu “quê” de polémica e, infelizmente, a um triste episódio protagonizado por Miguel Maga, no final do encontro. Como diria a personagem Diácono Remédios, de Herman José, “não havia necessidade”!…
Na Capital do Móvel o Paços de Ferreira colocou-se em vantagem frente ao Portimonense aos 15’, depois de Lucas Possignolo ter colocado a bola na própria baliza, na sequência de um canto cobrado por Antunes. Welinton Júnior viria a minimizar os estragos empatando a partida aos 90+1’, já depois de Anderson Oliveira ter desperdiçado a marcação de uma grande penalidade.

A jogar em casa, o Gil Vicente cedeu o empate frente ao Santa Clara: Crysan adiantou os açorianos ao passar da meia hora, mas Samuel Lino empatou na concretização de um penálti. Aos 78’, um autogolo de Talocha colocou os visitantes em vantagem mas Rúben Fernandes voltou a dividir os pontos quando faltavam cinco minutos para o apito final. De referir que o Santa Clara jogou em inferioridade numérica desde os 66’, com a expulsão de Lincoln, aos 80’ Cryzan também viu a cartolina vermelha.

Um penálti cobrado com êxito por Hamache (57’), um remate de pé direito de Musa (70’) e um bis de Samu (26’ e 68’) resultaram no empate entre Boavista e Vizela. Os axadrezados ainda tiveram uma oportunidade soberana de vencer a partida mas Hamache falhou a cobrança do castigo máximo já depois dos 90’.

Depois das derrotas frente ao Sporting, para a Taça da Liga, e Gil Vicente, para o campeonato, as águias voltaram a encontrar o caminho para a vitória na deslocação a Tondela.

O regresso de Rafa e de Darwin teve um impacto bastante positivo na equipa de Nélson Veríssimo – sobretudo por parte do uruguaio, que desequilibra e leva a equipa a criar mais oportunidades de golo, tanto que foi o autor do segundo golo encarnado. Os primeiros 45 minutos foram de claro domínio das águias e aos 23’ surgiu o primeiro tento, de autoria de Everton: uma boa jogada, com o brasileiro a tabelar com Grimaldo e a encostar para o 1-0.

Aos 34’, foi a vez de Darwin brilhar, atirando a contar num remate em arco e dilatando a vantagem do Benfica. O uruguaio esteve perto de voltar a marcar quatro minutos depois, de livre, mas a bola embateu no ferro da baliza dos beirões.

Se dúvidas ainda existissem, o golo de Gonçalo Ramos acabou com elas: assistido por Everton, o avançado português ultrapassou Ricardo Alves e Neto Borges (que aos 65’ viu o segundo amarelo e, consequentemente, foi expulso) e fez o 3-0.

O golo de honra do Tondela, apontado por Eduardo Quaresma aos 88’ na sequência de um lance de bola parada, fixou o resultado final.

O agora 15.º classificado Moreirense goleou o lanterna-vermelha Belenenses SAD por 4-1 e abandonou os lugares de descida: Yan Matheus (18’), Pablo Santos (43’), André Aguiar (67’) e Derik Lacerda (88’) foram os autores dos golos dos cónegos, enquanto que Abel Camará (25’) fez o único golo da equipa de Franclim Carvalho.

Inês Barbosa/MS

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