Futebol

Porto empata. Benfica líder

Marítimo e F. C. Porto empatam a um golo em jogo intenso

Marítimo e F. C. Porto empataram (1-1), esta quarta-feira (30), em jogo da nona jornada da Liga, disputado no Estádio do Marítimo.

Numa fase da partida em que as equipas ainda se estudavam, o Marítimo adiantou-se por intermédio do francês Bambock, logo aos 11 minutos, mas o F. C. Porto resgatou ainda um ponto, quando Pepe, aos 84, igualou a contenda.
O F. C. Porto até entrou melhor e, logo aos seis minutos, Mbemba colocou à prova Amir, mas foi o Marítimo quem se adiantou no marcador, num potente remate de Bambock, que aproveitou um ressalto na área, após um pontapé de canto.

Os dragões reagiram e, aos 19 minutos, Luís Diaz proporcionou uma grande intervenção a Amir, que, a dois tempos, negou o golo ao avançado colombiano.

A segunda metade começou praticamente com uma oportunidade do Marítimo, num livre de Correa que desviou na barreira e que obrigou Marchesín a mostrar reflexos.

Sérgio Conceição procurou alterar o cariz do jogo, fazendo entrar Zé Luís e Nakajima para os lugares de Uribe e Mbemba, recuando Jesus Corona para lateral-direito.

A pressão junto ao último reduto insular foi-se intensificando, mas o Marítimo, de forma equilibrada e consistente, ia mantendo o perigo afastado.

Até que aos 84 minutos, na sequência de um canto cobrado pelo recém-entrado Alex Telles, Soares cabeceou a bola embateu em Pepe e o F. C. Porto restabeleceu a igualdade.

Até ao apito final os portistas tudo tentaram para alterar o rumo dos acontecimentos, mas o resultado não sofreu alterações.

Benfica ressurge da crise exibicional e vence Portimonense

O Benfica sacudiu esta quarta-feira (30) a crise exibicional e assumiu a liderança isolada da Liga, depois de golear por 4-0 o Portimonense, beneficiando do empate (1-1) do F. C. Porto diante do Marítimo.

Os campeões nacionais reencontraram-se com as goleadas que marcaram a segunda metade da última época e o arranque da presente temporada graças aos golos de André Almeida (17), Rúben Dias (47) e Vinicius (63 e 65), naquela que foi a (inspirada) estreia do avançado brasileiro a titular no campeonato.

A noite na Luz assentava bem à fase mais recente da equipa de Bruno Lage: cinzenta e pouco convidativa a sair de casa. No entanto, o treinador apostou em cinco mudanças no onze que bateu (1-0) o Tondela na ronda anterior e saiu, inequivocamente, a ganhar. Jardel, Samaris, Gedson, Chiquinho e Vinícius saltaram para a titularidade e, sobretudo, a nova dupla ofensiva deu provas de merecer mais oportunidades.

Do outro lado, o Portimonense apresentava-se na Luz com duas novidades – Koki Anzai e Yuri – e a ambição de provocar uma surpresa. Contudo, os encarnados mostraram desde cedo vontade de limpar a imagem e, logo no primeiro minuto, Jadson teve de fazer um corte providencial para evitar que Vinícius se isolasse diante do guarda-redes Ricardo Ferreira.

A resposta algarvia podia ter sido fulminante para o Benfica, mas Vlachodimos foi decisivo ao negar aos 11 minutos o golo a Koki Anzai. De quase sofrer a marcar passaram-se somente seis minutos, com André Almeida a assinar de cabeça o 1-0, aos 17, depois de um primeiro toque de Gabriel, na sequência de um pontapé de canto.

Embora o jogo tivesse sido algo dividido nos minutos iniciais, o Benfica impôs progressivamente o seu domínio, fruto de uma maior fluidez ofensiva e do aumento da capacidade de pressão e reação à perda de bola, com Gabriel e Samaris a darem outro “músculo” ao meio-campo. Apesar dessa superioridade, faltavam clareza e qualidade no último passe para consagrar outra expressão no resultado ao intervalo.

No segundo tempo, o Benfica recuperou a eficácia e logo aos 47 minutos arrumou com a discussão do encontro. Rúben Dias foi à área adversária para desviar um cruzamento de Grimaldo – novamente no seguimento um pontapé de canto, tal como havia marcado antes e em Tondela – e anotou o 2-0 diante de um Portimonense sem argumentos.
Com o triunfo seguro e a festa já consumada do empate do rival portista na Madeira, o Benfica embalou para uma fase de maior fulgor, na qual Vinicius assumiu o estrelato, com um bis entre os 63 e os 65 minutos: o primeiro numa grande arrancada desde o meio-campo, em que se livrou de Jadson e de Ricardo Ferreira, e o segundo após um contra-ataque perfeito e uma assistência de Chiquinho.

Os adeptos ainda chegaram a pedir o quinto golo, mas Bruno Lage já iniciara então a preparação do jogo de sábado (2) com o Rio Ave e geriu o resultado e o desgaste de algumas unidades, lançando Seferovic, Pizzi e Jota para a reta final. Nada que mudasse o rumo da história, num jogo onde nem tudo foi perfeito para os “encarnados”, mas no qual mostraram melhorias e souberam ser felizes.

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