Oito profissionais de saúde vão a julgamento pela morte de Maradona
Um tribunal de apelação da Argentina confirmou, esta terça-feira, que oito pessoas vão a julgamento no caso da morte do antigo futebolista Diego Armando Maradona, pelo alegado crime de homicídio simples com dolo eventual.
Segundo fontes judiciais, o tribunal da cidade de San Isidro determinou, por unanimidade, rejeitar os pedidos de anulação do processo e de mudança de classificação jurídica do processo judicial.
Os oito indivíduos que se vão sentar no banco dos réus são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, Nancy Forlini, médico que coordenou o atendimento domiciliar do ex-futebolista, o coordenador dos enfermeiros Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Os profissionais de saúde, que permanecem em liberdade até ao julgamento, já que a procuradoria de San Isidro nunca solicitou a prisão preventiva, enfrentam sentenças que podem variar entre os oito e 25 anos de prisão.
Diego Armando Maradona, que somou 91 internacionalizações e 34 golos pela Argentina, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após sofrer uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
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