Futebol

O coice da “mula” – Eu não disse que eles eram teimosos?

Na Estádio da Capital do Móvel o Paços de Ferreira alcançou, finalmente, a primeira vitória na Liga. Até foi a equipa visitante, o Desportivo das Aves, a inaugurar o marcador, por intermédio de Welinton Júnior, aos 26’, num remate cruzado e bem colocado, mas na segunda parte, aos 59’, Douglas Tanque reduziu de cabeça para os pacenses e aos 82’ Diaby reverteu o marcador a favor da equipa da casa. Aos 88’, André Pereira foi expulso por acumulação de amarelos.

O Rio Ave entrou de olhos bem abertos no Estádio do Restelo e começou a construir a vitória frente ao Belenenses bem cedo, aos 9’, por Bruno Moreira. O segundo golo da partida surgiu aos 57’, depois de Carlos Mané servir Diego Lopes, que só teve de encostar. Uma vitória justa do Rio Ave, que ocupa o quarto lugar, com os mesmos 10 pontos do Boavista que, em Barcelos, não foi além do nulo. Uma partida em que Bracali esteve em evidência, não só pela boa exibição como também pela segurança que deu à equipa após a expulsão de Sauer, aos 22’.

Com o mesmo resultado terminou o encontro entre o Vitória de Setúbal e o Portimonense. No Estádio do Bonfim, os sadinos somaram o quarto jogo sem perder e sem sofrer qualquer golo. Permanecem em 11º lugar com sete pontos, enquanto que o Portimonense é 13º, com cinco.

Também empatado, mas desta vez com golos (dois para cada lado), ficou o Braga – Marítimo.

A equipa de Sá Pinto não está de todo no seu melhor momento e esta partida foi o reflexo disso mesmo, sendo que os bracarenses estiveram em desvantagem por duas vezes e cometeram muitos (até demasiados) erros. O primeiro golo da partida surgiu aos 32’, numa grande penalidade cobrada por Maeda. Aos 57’, um autogolo de Rúben Ferreira colocou o jogo novamente em igualdade. No entanto, aos 70’, Bambock encostou de cabeça, após uma má saída de Matheus, e voltou a deixar os minhotos em maus lençóis. Paulinho acabaria por se redimir da grande penalidade falhada aos 53’, respondendo da melhor maneira a um cruzamento de André Horta. Antes do apito final, Renê Santos viu a cartolina vermelha por acumulação de amarelos.

Mais “sorte” para o eterno rival dos arsenalistas, o Vitória SC, que no dia em que celebrava 97 anos de existência foi a Tondela ganhar por 3-1. Em dia de aniversário, nada melhor do que “receber” três pontos, não é verdade? A equipa de Ivo Vieira não se mostrou abalada com a derrota sofrida a meio da semana, frente ao Standard Liège, por 0-2, e regressou às vitórias. Lucas Evangelista abriu o marcador aos 21’ e Bruno Duarte aumentou a vantagem aos 25’. Yohan Tavares deu a única resposta tondelense aos 41’ mas, ainda antes do intervalo, aos 45+2’, Davidson fechou as contas. Os vimaranenses estão agora no sexto lugar, com nove pontos. O Tondela é 8º, com oito.

Em Moreira de Cónegos, as águias estiveram mais pálidas do que propriamente encarnadas.

Vinda de uma derrota na Champions, a equipa de Bruno Lage bateu de frente com um Moreirense que ainda não havia sofrido qualquer golo em casa durante a presente época. Apesar da superioridade benfiquista, o marcador marcava 0-0 ao intervalo, muito graças a uma boa organização por parte do Moreirense.

Apesar das escassas oportunidades de golo da primeira parte, o caso mudou de figura a partir do momento em que Artur Soares Dias apitou para o início do segundo tempo.

Luther Singh, aos 48’, não só marcou o tento inaugural como também fez história: há três anos que em Moreira de Cónegos não se marcava um golo ao Benfica.

O tempo foi passando, as oportunidades foram-se desperdiçando e a derrota já parecia quase certa. No entanto, dois golos em seis minutos permitiram ao Benfica dar a volta ao resultado – roçou o milagre. Rafa e Seferovic, ambos de cabeça, marcaram os tentos da vitória encarnada – o primeiro aos 85’ e o segundo já em tempo de compensação (90+1’). O suíço, desta vez, não mandou calar ninguém. Devia estar mais preocupado em não “queimar as batatas fritas”.

A jogar em casa, os dragões entraram confiantes e com a garra que se exige a quem quer ganhar a partida. Zé Luís, aos 15’, marcou pela sexta vez no campeonato, igualando Pizzi na lista de melhores marcadores desta competição. A partir daí o rendimento da equipa de Sérgio Conceição foi descendo a olhos vistos. Ainda que o Santa Clara tenha ganho alguma coragem para se aproximar de Marchesín e tentar a sua sorte, um novo abanão atingiu a equipa açoriana: aos 41’, César, ao tentar cortar um lance, marca na própria baliza.

Na segunda parte, apesar de mais agressivo e eficaz, o Santa Clara falhava na finalização.

Entre os diversos momentos polémicos desta partida destaca-se um: aos 67’, o árbitro Luís Godinho assinalou penálti num primeiro momento contra os azuis e brancos, na sequência de um lance de Corona com João Afonso mas, depois de consultar o VAR, anulou a decisão e a exibiu o amarelo por simulação do mexicano. O marcador manteve-se, assim, inalterado até ao final da partida.

Vamos então à grande surpresa (será que foi?) desta sexta jornada: o Famalicão continua a ser líder isolado do campeonato, após ter vencido o Sporting e dado um “coice” a quem insiste em querer tirar-lhe o primeiro lugar.

Sem Bruno Fernandes, o Sporting até foi o primeiro a marcar – um golaço de Vietto, aos 25’. Tudo bem até ao intervalo, tudo mal após o início da segunda parte. A equipa minhota entrou ainda mais atrevida e conseguiu mesmo chegar ao golo por intermédio de Rúben Lameiras, num lance em que Wendel perde a bola de uma forma quase inexplicável. Numa altura em que o jogo já se encontrava sobre o controlo do Famalicão, Diogo Gonçalves cruzou para Anderson Oliveira, mas pelo meio apareceu Coates que desviou… para a própria baliza.

Um Famalicão cada vez mais teimoso e um Sporting completamente perdido. Alguém dê o mapa desta selva aos leões…

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