Futebol

Empatas tu, empato eu…

 

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É quando menos se espera que elas acontecem… E foi isso mesmo que aconteceu ao F.C.Porto e ao Sporting nesta jornada: quando nada o fazia prever (até porque, no caso dos dragões, tiveram a sorte de jogar desde cedo contra um adversário “coxo”), os dois principais candidatos ao título escorregaram e acabaram por perder pontos. Quem aproveitou foi o Benfica, que venceu e conseguiu reduzir a distância para os leões. Dos três “grandes”, as águias foram as únicas a sorrir nesta jornada – ainda que seja um sorriso amarelo, vindo do terceiro lugar que, ainda assim, está a 10 pontos da liderança.

Vamos lá então por partes… O primeiro a entrar em campo foi o Sporting, que teve como seu opositor o Marítimo. E parece que se começa a desenhar aqui uma certa tendência para as terras “além-Continente” serem verdadeiros carrascos para leões e dragões: primeiro foi a equipa de Sérgio Conceição a empatar (1-1) nos Barreiros, na 3.ª jornada. Depois foi a vez do Sporting ir aos Açores perder por 3-2, na 17.º jornada e agora, na 24.ª, voltou a deixar pontos em território insular, não indo além de um empate a um golo na visita ao terreno dos verde-rubros.

É certo que as ausências de Palhinha, Sarabia e Pedro Gonçalves já faziam antever possíveis dificuldades, mas ninguém estava à espera de ver os leões em desvantagem logo aos cinco minutos: o cruzamento de Vidigal encontrou Nuno Santos, que aliviou para zona proibida, e Xadas aproveitou para colocar a equipa da casa a ganhar.

O Sporting reagiu bem e o golo esteve à espreita por diversas vezes, mas só chegou perto do final da primeira parte, por Slimani. O argelino respondeu da melhor forma, à entrada da pequena área, a um cruzamento rasteiro de Matheus Reis e colocou o marcador novamente em igualdade.

Ainda assim, o prejuízo poderia ter sido maior caso o F.C. Porto tivesse “aproveitado a deixa” para vencer e aumentar a distância entre os dois para oito pontos… Mas o plano saiu furado aos dragões, ainda que tenham visto o seu adversário ficar reduzido a 10 unidades quando se haviam jogado apenas três minutos.
Ainda assim os gilistas “fizeram peito” – não fossem eles a “sensação” desta edição e, sem dúvida, uma das equipas com melhor futebol da I Liga – e, já na segunda parte, conseguiram mesmo chegar ao golo. Fran Navarro, após receber a bola de Samuel Lino à entrada da área, roda sobre os dois centrais do F.C. Porto, faz uma “cueca” a Fábio Cardoso e apenas com Diogo Costa pela frente atira a contar.

A resposta azul e branca não se fez esperar: Otávio picou a bola sobre a linha defensiva gilista, encontrando Taremi que, de cabeça, assistiu Evanilson, que encostou, sobre a linha de golo, para o 1-1.

Quem também foi “na onda” do empate foi o Vizela, que recebeu o Portimonense, e o Moreirense, que visitou o Arouca – ambas as partidas terminaram com o marcador em 1-1.

Os “aflitos” arouquenses e cónegos dividiram os pontos depois de Bruno Marques ter anulado, aos 79’, a vantagem conseguida por Yan Matheus aos 44’. O Arouca ocupa a 15.ª posição, enquanto o Moreirense, que ainda viu Camará falhar um penálti aos 82’, é 17.º.
Já em Vizela os algarvios foram os primeiros a marcar, pelo brasileiro Willyan (17’). O vizelenses chegaram à igualdade cerca de 20 minutos depois, num cabeceamento certeiro de Schettine.

O Paços de Ferreira foi ao terreno do Belenenses SAD vencer por 2-0: os golos de Denilson Júnior (45+3’, da marca dos onze metros) e de Hélder Ferreira (62’) valeram o segundo triunfo consecutivo à equipa de César Peixoto.

O Famalicão recebeu e venceu o Tondela, neste que foi o terceiro triunfo consecutivo dos famalicenses. Banza adiantou os locais aos 67’ e João Carlos Teixeira dilatou a vantagem aos 71’. Daniel dos Anjos reduziu pelos beirões já em período de descontos (90+2’).

No Estádio da Luz, o encontro ficou marcado não só pela vitória dos encarnados como por um momento que tocou todos os adeptos que assistiam à partida: aos 62’, Darwin dá lugar a Yaremchuk e ouve-se uma enorme ovação. Apesar do uruguaio ter bisado no encontro, estas palmas não eram para ele, mas sim para o companheiro ucraniano: de pé, os adeptos mostraram todo o seu apoio não só ao jogador como a todo o povo ucraniano. Uma homenagem simbólica, emocionante e arrepiante… que quase levou o avançado às lágrimas.
Mas neste momento o Benfica já se encontrava a vencer por 3-0: depois de Vlachodimos negar o golo a Estupiñan por duas vezes, Gonçalo Ramos fez o primeiro da noite, de primeira, após cruzamento de Gilberto.
Aos 37, Gilberto voltou a estender a passadeira, mas desta vez foi Darwin Nuñez a brilhar, fazendo o 2-0 com uma boa e bonita cabeçada.

Se dúvidas ainda houvesse dissiparam-se com o bis do uruguaio logo no início da segunda metade: Gonçalo Ramos sofreu uma grande penalidade e, na conversão, Darwin atirou a contar para o lado direito de Bruno Varela, estabelecendo o resultado final.

O Boavista conseguiu a primeira vitória fora de portas no campeonato: foi ao reduto do Estoril vencer por 3-2. Depois de um jejum de vitórias – há oito jornadas que não vencia – os axadrezados conseguiram desfazer a igualdade no marcador (Bernardo Vital, aos 6’, e Leonardo Ruiz, aos 54’, marcaram pelos canarinhos, enquanto que Musa, aos 20’, e Abascal, aos 50’, foram os autores dos golos boavisteiros) graças a um tento de Luís Santos, aos 85’.

No encerramento desta ronda, Braga e Santa Clara não foram além de um empate sem golos. Os minhotos mantêm o quarto lugar, agora com 45 pontos, enquanto que os açorianos seguem em 12.º lugar, com 26.

Inês Barbosa/MS

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