Futebol

Dragão finta destino e celebra “dobradinha”

Vermelho a Díaz tem efeito contrário e desorienta águias. Bis de Mbemba decisivo.
Se a última imagem é que prevalece, então o F. C. Porto saiu a sorrir de 2019/20, acabando da melhor forma uma temporada em que já fora campeão e agravando a situação do Benfica que, numa final da Taça de Portugal atípica, não aproveitou a inferioridade numérica do adversário durante mais de meio jogo, consentiu dois golos a Mbemba na sequência de livres e só foi capaz de amenizar o desaire de penálti.

Dragão finta destino e celebra dobradinha - milenio stadium

O F. C. Porto não ganhava uma final da Taça de Portugal ao Benfica havia 62 anos (a primeira com Pinto da Costa), possibilitando também a estreia de Sérgio Conceição em termos de “dobradinhas”, ele que foi expulso perto do intervalo, por protestos, mas viu a equipa reagir e chegar, com mérito, ao triunfo no segundo tempo.

Num cartaz antigo, colocado num dos topos do estádio, podia ler-se “apoiem com alma”. Numa final inédita da Taça, sem público e em Coimbra, os adeptos não corresponderam nas bancadas, mas foram os jogadores portistas a interpretar melhor a mensagem, quando Luis Díaz foi expulso, por acumulação de amarelos.

A equipa portista, que entrara melhor, não materializara a supremacia, mas quando se adivinhava que o Benfica ia aproveitar a vantagem numérica, os azuis cerraram fileiras e tiveram também a astúcia suficiente para aproveitar os brindes dos encarnados.

As bolas paradas, uma situação tão aproveitada pelo F. C. Porto ao longo da época, foram essenciais neste triunfo, com dois golos de livres apontados por Alex Telles, a terminarem em cabeceamentos perfeitos de Mbemba, transformando o central congolês num herói improvável desta final. No primeiro lance beneficiou de uma má abordagem de Vlachodimos e depois toda a defesa das águias pareceu desorientada, facilitando em demasia.

Nélson Veríssimo, o técnico interino do Benfica, ainda lançou a artilharia ofensiva, a equipa procurou reagir, mas o melhor que conseguiu foi reduzir a desvantagem, num penálti de Carlos Vinícius, após derrube de Diogo Leite a Rafa.

Jota, nos descontos, atirou ao poste, subsistindo a vantagem dos portistas, que acabaram em festa. Já o Benfica tem que refletir e melhorar, adivinhando-se muito trabalho para Jorge Jesus, futuro técnico, devolver a equipa aos triunfos…

JN/MS

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