DGS considera “precoce” falar de público em estádios na Champions
A diretora-geral da Saúde considera “precoce” admitir a presença de público nos estádios portugueses durante a final a 8 da Liga dos Campeões de futebol, que se vai realizar em Lisboa.
“É precoce dizer [se haverá público]. O que quer que a Direção-Geral da Saúde [DGS] faça, fá-lo-á avaliando a situação especifica desta competição e em articulação com o parceiro que tem nessa avaliação, que é a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Neste momento, é precoce dizer seja o que for”, afirmou Graça Freitas, na conferência de imprensa diária sobre a pandemia de covid-19.

A responsável respondia a uma pergunta sobre se a DGS perspetiva autorizar público nos estádios na principal competição europeia de clubes, cuja fase final foi esta quarta-feira atribuída a Portugal pelo Comité Executivo da UEFA.
Graça Freitas referiu ainda cabe a “outras entidades” calcular a estimativa de visitantes ao país.
A responsável disse que “quantos mais visitantes forem melhor será para o país, mas desde que sejam cumpridas as regras” sanitárias.
Graça Freitas observou ainda que tem “a garantia da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), da FPF, e dos clubes envolvidos, mas sobretudo da FPF, de que os códigos de conduta e regras serão observados”.
A diretora-geral notou ainda que Portugal “é um país seguro” e que a região de Lisboa e Vale do Tejo tem registado um elevado número de casos de infeção pelo novo coronavírus porque a entidades estão “procurá-los ativamente”.
“Um excelente exemplo da segurança do nosso país é a forma como o campeonato foi retomado. Um modelo que tão bem tem resultado com a FPF, também resultará com a Champions”, afirmou.
O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, destacou que o envolvimento da DGS no plano de organização da prova, assinalando que “dá confiança aos organismos internacionais para trazer o evento” para Portugal.
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