Futebol

Benfica: líder por “um bocadinho assim”

O Benfica estava obrigado a vencer de forma a manter a liderança na I Liga portuguesa. O Gil Vicente, adversário dos encarnados nesta jornada, já havia batido em casa o F.C. Porto e o Sporting e, tal como Braga, almejava o pleno frente aos três grandes. Um cenário aparentemente negro para os comandados de Lage que, apesar disso, conseguiram mesmo os tão valiosos três pontos.

Vinícius, aos 15’, foi o autor do único golo do jogo – cruzamento teleguiado de Taarabt do lado esquerdo e o brasileiro devolveu, à cabeçada, o primeiro lugar à sua equipa.

Ainda que tenham saído vitoriosos do encontro, os encarnados bem que tiveram que suar frente a estes galos que jogaram de “crista levantada” durante os 90 minutos. Na realidade, três minutos após o tento benfiquista, o extremo Baraye teve uma oportunidade soberana de restabelecer a igualdade – viu-se na cara do golo, mas rematou ao lado.

Aos 73’, já depois de Taarabt ter enviado uma bola à barra, Hugo Vieira, que entrou para o lugar de Kraev, atirou de primeira e obrigou Vlachodimos a uma grande defesa – este foi, de resto, o jogo em que o guarda-redes fez mais defesas.

Com a saída de Vinícius, lesionado, e Samaris, também ele queixoso, o Benfica viu-se “encostado às cordas”, mas conseguiu manter a vantagem até ao apito final.

No dia anterior, o F.C. Porto venceu, também por 1-0, na receção ao Portimonense. Quando o marcador se aproximava dos 90 minutos e a igualdade prevalecia, o empate começava a parecer cada vez mais certo. No entanto, aos 87’, Alex Telles, num pontapé canhão de fora da área, desfez o nulo e ofereceu os três pontos aos dragões. Como já devem ter percebido, também os dragões não viram a tarefa facilitada neste encontro. Apesar de ter entrado forte na partida, o F.C. Porto encontrou uma defesa algarvia bastante eficaz, embora com dificuldades em criar perigo. Aos 38’, Jackson Martinez, após um excelente cruzamento de Bruno Tabata, cabeceou a bola para fora mas a verdadeira oportunidade do Portimonense estava prestes a chegar: Matheus Uribe fez falta sobre Jackson, tendo sida assinalada grande penalidade. Na conversão, o colombiano apontou… para o céu!

A segunda parte mostrou um Porto muito menos agressivo do que aquele a que estamos habituados, com alguns erros à mistura e que via o Portimonense tentar o tudo por tudo para pontuar. Os algarvios não conseguiram, contudo, derrubar a muralha portista e, com (mais esta) derrota, mantiveram o 17.º lugar, com 15 pontos.

Atrás deles só o Desportivo das Aves, também perito em somar derrotas. Esta jornada não foi exceção: na receção ao Vitória de Guimarães, perdeu por duas bolas a zero, com golos de Davidson, aos 65’, e André André, aos 78’. Os conquistadores terminam a jornada em sétimo, com 31 pontos, a dois do Famalicão. Esta que em tempos foi considerada a equipa sensação desta edição tem vindo a desiludir tudo e todos: esta é já a oitava jornada sem vencer. Depois dos pacenses terem marcado aos 71’ e 78’, por Zé Uilton e Denilson, respetivamente, Toni Martínez reduziu para os famalicenses (89’). No último lance do jogo, aos 90+8’, teve nos pés a possibilidade de restabelecer a igualdade, através da marcação de uma grande penalidade, mas Ricardo Ribeiro defendeu. De seguida, o guardião festejou efusivamente, gerando uma grande confusão entre os atletas que resultou na expulsão de Denilson e Patrick.

Em Tondela, um bis de Gelson Dala (74’e 90’) deu a vitória ao Rio Ave, quinto classificado. João Pedro, da marca dos onze metros, marcou o único golo beirão aos 83’. Esta derrota coloca o Tondela em 14.º lugar, em igualdade pontual com o Marítimo (13.º) e Belenenses (15.º) que se defrontaram nesta jornada no Jamor. Os azuis superiorizaram-se aos insulares com um golo solitário de Licá, aos 39’.

O Moreirense pôs um ponto final numa série de quatro vitórias do Santa Clara, vencedo os açorianos, em Moreira de Cónegos,  por 2-1. Fábio Abreu inaugurou o marcador aos 15’, Carlos Júnior restabeleceu a igualdade passados 20 minutos mas, aos 74’, já depois de Rafael Ramos ter recebido ordem de expulsão por acumulação de amarelos, Fábio Pacheco colocou os cónegos novamente em vantagem. Esta foi a primeira vitória de Ricardo Soares no comando do Moreirense.

Gonzalo Plata parece ser, na realidade, de ouro – foi eleito o melhor jogador em campo na vitória dos leões sobre o Boavista, por 2-0. Para além de ter marcado o segundo golo leonino (42’), o equatoriano ainda assitiu Sporar no golo que inaugurou o marcador, aos 13’,  e fez, durante os 90 minutos, uma ótima exibição, fazendo por merecer a titularidade. Os axadrezados até entraram melhor na partida, criando dificuldades aos leões na hora de sair a jogar e manter a posse da bola. Depois de desbloquear o marcador, o Sporting assumiu o comando do jogo e, com maior facilidade, chegou ao segundo golo, que marcou também a estreia de Sporar a marcar na I Liga. O Boavista não se deu por vencido, lutou até ao fim, mas os leões souberam defender a vantagem que lhes permite manter o quarto lugar – veem o Braga agora a apenas um ponto.

Os minhotos venceram, por 3-1, o Vitória de Setúbal, com golos de Ricardo Horta, aos 63’, Bruno Wilson, aos 75’, e Trincão, aos 90+7’. Pelos sadinos marcou Ghilas, aos 89’. Rúbem Amorim atingiu assim o oitavo jogo consecutivo sem perder na Liga. O Vitória, por seu lado, já não vence há quatro partidas e é 12.º.

Inês Barbosa

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