Desporto

F. C. Porto perdeu frente ao Gil Vicente

O F. C. Porto perdeu frente ao Gil Vicen te, por 3-1, na terceira derrota consecu tiva. O desfecho levou ao despedimento do técnico Vítor Bruno, numa época que, até ao momento, tem sido atribulada e marcada por vários constrangimentos.

Vivem-se tempos bem difíceis no universo azul e branco. Depois de um mês de dezembro que dava si nais positivos, o F. C. Porto entrou numa série negativa, tendo sido afastado da de cisão da Taça da Liga e perdeu espaço para os rivais na luta pelo título. Além disso, fora das contas está a Taça de Portugal e a prestação europeia já teve melhores dias. Posto isto, há uma série de questões que estão a tramar o emblema portuense, des de a incapacidade para dar respostas em determinados jogos até às debilidades de fensivas.

Num ano de mudança para o F. C. Porto, a época desportiva está um pouco instável, assumindo contrastes entre períodos po sitivos e negativos. Depois da emblemáti ca vitória na Supertaça e de uma entrada firme no campeonato, os azuis e brancos tremeram, assumiram o controlo do barco em dezembro mas, infortunadamente, por pouco tempo, voltando a oscilar no arran que de um novo ano.

O primeiro alerta surgiu logo na quar ta jornada do campeonato, em Alvala de, frente ao Sporting. Nos clássicos, o F. C. Porto mostrou diversos problemas de criação de jogo contra os rivais, regis tando, até à data, uma vitória contra três desaires – com especial destaque para a humilhação na Luz, por 4-1. No entanto, o cenário não se fica por aqui. Nos jogos europeus a situação está muito debilitada, e os dragões ocupam o 18.º lugar da fase regular, em zona de playoff, com duas vi tórias, dois empates e duas derrotas.

Se por um lado os comandados de Ví tor Bruno defenderam a casa com vigor, o mesmo não se pode dizer para lá do Dra gão. O quadro não se mostra nada famoso e nos últimos oito jogos, os azuis e bran cos apenas venceram um encontro, numa deslocação até ao reduto do Moreirense, em Moreira de Cónegos, por 0-3. Um re gisto assustador e que colocou em xeque os resultados para a restante temporada.

Aliado aos dois primeiros pontos sur gem, inevitavelmente, os problemas de fensivos. Os 10 golos concedidos na Liga Europa e os quatro sofridos na Luz são um esboço das dificuldades no setor mais re cuado do campo. Até certo ponto, este era um não assunto nos restantes compromis sos, mas os cinco golos contra o Nacional e o GIl Vicente expuseram lacunas a todos os níveis. Aquele que era um feito positivo quase virou negativo. Se olharmos para os dados, o F. C. Porto já sofreu 14 golos em 18 jornadas. Para verificar números superio res é preciso recuar à temporada 2020/21, sob a liderança de Sérgio Conceição, com 19 golos concedidos em 18 jornadas.

Ao longo destes cinco meses, certos jogadores oscilaram entre o onze e a au sência na ficha de jogo. Em certas circuns tâncias, a gestão poderá ter potencializado algum mal-estar. O caso mais gritante foi o de Pepê. O internacional brasileiro, em quebra de rendimento, foi cortado do gru po de trabalho para a deslocação até Bar celos. O criativo chegou a levar um “puxão de orelhas” do técnico e reagiu, momentos depois, nas redes sociais, tendo apagado mais tarde a publicação.

São vários os casos de sucesso de treina dores que sem grandes trabalhos assumem projetos rigorosos, de grande exigên cia, e dão cartas. Contudo, este esteve longe de ser um desses momentos. Em situação de aperto, André Villas-Boas e a restante equipa apostaram num adjunto com sete anos de casa, mas sem provas da dos como técnico de autoria. Um capítulo que mostrou ser determinante para ditar o insucesso, ligado, claro, a um plantel que pareceu curto a nível de soluções.

Uma série de fatores que ditou as com plicações do F. C. Porto ao longo de uma temporada que promete ser agitada e lon ga. Resta saber qual será o futuro dos por tistas e como irá se comportar daqui para a frente. No horizonte estão, ainda, dois títulos em jogo, embora, convém realçar, com as contas bastante complicadas.

JN/MS

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