O antigo internacional argentino e ex-jogador do F. C. Porto Lucho González acabou esta quinta-feira a carreira aos 40 anos, ao serviço do Atlético Paranaense, treinado pelo português António Oliveira, na Taça Sul-Americana.
O jogo contra os equatorianos do Aucas teve uma substituição logo aos três minutos, para simbolizar o número que usava na camisola pelos brasileiros, por quem cumpriu 159 jogos e marcou 10 golos.
Chegou ao Paranaense em 2016 e o clube recorda-o, em comunicado, como “uma daquelas pessoas que passam pela nossa vida e nos fazem questionar por que o tempo realmente tem de passar”.
“Craque. Exemplo de profissional dentro e fora de campo. Ser humano com a humildade e coração comum a poucos. O tempo passou. Hoje, ele encerra a consagrada carreira de jogador de futebol”, escreve o clube em comunicado.
O tempo passou. Hoje, ele encerra a consagrada carreira de jogador de futebol. Lucho González começará o jogo como titular e será substituído aos 3 minutos do primeiro tempo.
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— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) May 27, 2021
Segundo o jogador, cuja alcunha era “El Comandante”, depois de ter sido capitão de várias equipas, “a ficha ainda não caiu” sobre a retirada, até porque “o tempo passou mesmo rápido”, após a estreia em 1999, tendo o próprio, citado pelo emblema treinado por António Oliveira, lembrado Jesualdo Ferreira, treinador nos ‘azuis e brancos’, como um dos técnicos com quem mais aprendeu.
“O Marcelo Bielsa talvez seja para mim o destaque. Mas tive o privilégio de ser treinado por Diego Maradona na seleção argentina. Também aprendi muito aqui no Atlético com o Paulo Autuori. Com o Jesualdo Ferreira, com o Marcelo Gallardo. Todos grandes profissionais, de quem você sempre tira bons ensinamentos e referências”, acrescentou.
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