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Estarão os “Díaz” de glória contados?

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Créditos: DR.

Os dragões estão, sem dúvida, bem encaminhados – têm voado para longe dos seus adversários mais diretos mas como diz e bem a sabedoria popular “em equipa que ganha não se mexe”. Acontece que o mercado de inverno agita as águas, e a equipa que até agora tem seguido em relativa velocidade cruzeiro pode vir a encontrar um icebergue… e tudo porque deixou de ter um “salva-vidas”, de seu nome Luis Díaz, que partiu para Inglaterra. 

A partida frente ao Marítimo foi a primeira dos azuis e brancos sem o colombiano, e ainda que tenha estado longe de ser a melhor das exibições serviu o propósito principal: conseguir os três pontos. Evanilson inaugurou o marcador aos 18’, com Otávio a cruzar e o brasileiro a encostar, com enorme classe, de calcanhar.

Já na segunda metade, aos 48’, após cruzamento de Bruno Costa, Otávio remata e a bola bate em Pepê, traindo Paulo Victor. 

Edgar Costa ainda reduziu aos 53’ e até ao apito final o Marítimo foi crescendo no jogo, não conseguindo no entanto concretizar. 

O Vizela voltou a vencer nesta jornada, conseguindo dar a volta a uma primeira vantagem conseguida pelo Vitória SC e alcançando a primeira vitória da história do clube frente a este adversário na I Liga. Rochinha foi quem colocou os vimaranenses na frente do marcador aos 21’ com um belo golo, mas Raphael Guzzo marcou o tento do empate aos 33’. Cassiano e Aidara, aos 54’ e 60’ respetivamente, consumaram a reviravolta e Bruno Duarte, aos 83’, reduziu pela equipa de Pepa. 

Ainda para os lados do Minho, o Braga recebeu e venceu o vizinho Moreirense por 2-0. O intervalo chegou com o marcador sem qualquer alteração, mas Al Musrati, aos 48’, e Ricardo Horta, aos 72’ e de grande penalidade, deram a vitória aos arsenalistas. 

O Portimonense chegou ao intervalo em vantagem, por conta de um golo de Angulo aos 34’, mas deixou-se ultrapassar pelo visitante Tondela e, assim, somou o sexto jogo sem vencer na prova. Depois da expulsão de Relvas, aos 59’,  Undabarrena, aos 80, e Boselli, aos 88, marcaram os golos que deram a vitória aos beirões.

Estoril e Paços de Ferreira não foram além de um empate sem golos.  O Estoril viu-se reduzido a 10 jogadores desde os 75’, depois de Arthur ver a cartolina vermelha após acumulação de amarelos. 

Foi no Famalicão – Arouca que se assistiu ao pior registo de remates em toda esta época da I Liga – a partida, que terminou empatada e sem qualquer golo (ainda que tenha havido um golo para cada lado durante a primeira parte, mas ambos anulados por fora de jogo), contou apenas com 10 remates e emoção… nem vê-la. Quem pagou, com certeza ficou a “chorar o dinheiro”…

No Jamor, o Sporting enfrentou e goleou o último classificado da Liga. Os golos dos leões foram marcados por Paulinho, Porro e Sarabia, enquanto que o tento – e que tento – de honra dos azuis teve assinatura de Abel Camará.

Com a confiança “em altas” após a conquista da Taça da Liga (derrotou o rival Benfica por 2-1), a equipa de Rúben Amorim entrou com tudo em campo, e já depois de ter visto o seu oponente perder um jogador importante (Nilton Varela saiu lesionado) colocou-se em vantagem graças a uma boa finalização de Paulinho, após assistência de Sarabia.

Sete minutos depois chegou o tento de Pedro Porro – o espanhol disparou um míssil e fuzilou Ramalho.

Mas os azuis não quiseram ficar para trás neste espetáculo de belos golos e responderam com um à altura: Abel Camará, de primeira, fez também ele um golaço e diminuiu a desvantagem do Belenenses SAD.

Depois de algumas tentativas falhadas por ambas as equipas (nota para o“bis” de falhanços de Pote, incluindo um da marca dos onze metros), Nuno Santos cruzou e Sarabia voltou a dilatar a vantagem do Sporting.

Já na segunda metade um grande cruzamento de Porro foi encontrar a cabeça de Paulinho, que fez o bis e o 4-1 final.

Até ao final ainda houve tempo para o reforço de inverno Marcus Edwards se estrear – e bem – de leão ao peito.

Já o Benfica vai de mal a pior… Perdeu a Taça da Liga e agora perdeu “o pio” frente ao Gil Vicente. 

Nesta que foi a quarta derrota do conjunto encarnado na I Liga – e a terceira em casa-, a nova equipa sensação da competição surpreendeu ao ser o primeiro a marcar: Samuel Lino arrancou sem qualquer oposição em direção à grande área adversária e rematou rasteiro, batendo Odysseas. Antes, o Benfica já havia introduzido a bola na baliza gilistas, mas Artur Soares Dias invalidou o lance.

O Benfica até conseguiu criar algumas situações de golo, mas ora faltava a pontaria, ora Andrew negava as intenções encarnadas e o intervalo chegou com o Gil na frente.

Veríssimo fez entrar Rafa e João Mário, por substituição de Diogo Gonçalves e Meité, mas o Gil Vicente continuava a ameaçar com muito perigo. E tanto ameaçou que acabou mesmo por cumprir: na sequência de um canto, Aburjania desviou de cabeça para o fundo das redes encarnadas, deixando os adeptos do Benfica em fúria. Fúria essa que nem o golo de Gonçalo Ramos, aos 88’, foi capaz de amenizar… 

Por fim, o Santa Clara bateu, em casa, o Boavista – os açorianos conseguiram uma primeira vantagem logo aos 6’, quando Cryzan cobrou com êxito uma grande penalidade mas viram os axadrezados marcar o golo do empate aos 26’, por Petar Musa. Anderson Carvalho, ao tentar rematar para golo, acabou por assistir o estreante japonês Kyosuke Tagawa, que fez o golo da vitória dos insulares.

Inês Barbosa/MS

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