“Apagão” vira pesadelo para o Benfica após 30 minutos de passeio
Di María deu vantagem a águia domi – nadora na primeira meia hora, mas erro defensivo gerou desnorte e “blackout” sem retorno. Casa Pia virou o jogo e foi melhor na segunda parte.
Três derrotas nos últimos quatro jo – gos da Liga e oito golos sofridos nos derradeiros dois. Estes números es – pelham bem a fase turbulenta e bipolar do Benfica, ontem derrotado na visita ao Casa Pia (3-1). Triunfo justo dos gansos, melhores durante mais tempo, numa dis – cussão em que a águia entrou forte, ga – nhou vantagem e parecia ir ter uma noite de passeio. Só que ao primeiro sinal de vida do Casa Pia o Benfica entrou em total desnorte (erro primário de António Silva em destaque) e nunca mais se reencon – trou. Os gansos foram melhores no con – tra-ataque e nem sequer sofreram, pe – rante um Benfica que saiu do campo sob as vaias dos adeptos.
A águia assumiu o controlo da discus – são. Não imprimiu um ritmo forte, mas foi afirmativa e evidenciou dinamismo com muita gente na zona central. Arthur Cabral, Kokçu e Akturkoglu testaram Sequeira. Pelo meio, Tchamba, sem rit – mo para a invasão benfiquista, derrubou Barreiro e permitiu a Di María marcar, de penálti.
O Casa Pia, muito concentrado na ação defensiva, não revelava grande vontade de correr riscos. Mesmo a perder, não al – terou o ADN de pouca apetência atacan – te. No entanto, numa exceção, Cassiano esteve perto de bater Trubin e acabou mesmo por marcar, após erro de António Silva.
O empate inesperado desnorteou as águias e deu vida aos gansos. Kokçu iso – lou Nuno Moreira, derrubado por Ota – mendi, mas o penálti foi revertido para falta fora da área. O “blackout” ressusci – tou o Casa Pia. No reatamento, a discus – são tornou-se equilibrada, mas o onze da casa criou as melhores oportunidades. Nuno Moreira e Livolant selaram a re – viravolta, perante um Benfica perdido e sem ideias.
JN/MS
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