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A convencer… e a quebrar recordes!

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Lusa/MS

Imparáveis. Talvez seja esta a palavra que, neste momento, melhor define os leões. Com o triunfo sobre o outro Sporting – o de Braga -, a equipa de Rúben Amorim igualou uma marca apenas alcançada por Jorge Jesus nos últimos trinta anos (em 2015/2016 também no comando da equipa de Alvalade) na Liga:  10 triunfos nas primeiras 12 jornadas.

Numa partida com diversos protagonistas, há que dar crédito a dois jogadores em específico: Pedro Gonçalves – que até nem estava a viver uma das melhores tardes da sua vida mas acabou por aparecer na segunda metade da partida, marcando o golo que desbloqueou o marcador e acabou por “acalmar” os leões, que viam os Guerreiros do Minho com grande vontade de assumir o controlo do jogo -, e o decisivo Ádan, que já conta com argumentos de sobra para se afirmar como guarda-redes titular do Sporting. Nesta partida teve diversas intervenções importantes – entre outras, negou um chapéu a Ricardo Horta.

Apesar de derrotado, o Braga criou várias ocasiões de golo: ainda antes do intervalo Al Musrati, num potente remate conduziu o esférico  à base do poste esquerdo da baliza verde e branca. Na segunda metade, Paulinho chegou mesmo a colocar a bola no fundo das redes de Ádan, mas o lance foi anulado por fora de jogo.

Depois do golo de Pote, fruto de um remate colocado aos 55’, marcou Matheus Nunes, aos 78’, selando o resultado final.  Bastou um golo de Mario González, aos 52’, para o Tondela vencer, em casa, o Famalicão. Os beirões conquistaram os primeiros três pontos depois de um “jejum” de vitórias que já durava há quatro jornadas. Já o Famalicão não vence desde o dia 7 de novembro de 2020, quando recebeu e venceu o Marítimo por 2-1.

Falando em Marítimo, os insulares não foram além de um empate sem golos frente ao Boavista – uma partida bem disputada e onde até se chegou a gritar golo, aos 17’, mas Rodrigo Pinho estava em posição irregular. Jesualdo Ferreira continua assim sem conseguir vencer – desde que assumiu o comando do Boavista apenas conseguiu dois empates e uma derrota.

O mesmo não se pode dizer de Pepa, treinador do Paços de Ferreira, que três jornadas depois voltou às vitórias, batendo o Rio Ave por 2-0. Douglas Tanque foi o herói da noite, ao bisar pelos pacenses aos 24’ e 56’. Uma estreia amarga para Pedro Cunha que veio substituir Mário Silva no comando da equipa vila-condense.

Em Barcelos, Gil Vicente e Belenenses SAD anularam-se, num empate sem golos.  O Gil Vicente, que não pode contar com Denis, Ygor Nogueira e João Afonso, que testaram positivo à Covid-19, subiram ao 10.º lugar, com 13 pontos. Já os Azuis ocupam agora o 12.º lugar, com 12 pontos.

No dérbi algarvio foi o Portimonense quem levou a melhor, impondo-se ao Farense com dois tentos de Beto, aos 71’ e 90+1’. Os três pontos somados permitiram aos alvinegros saltar para o 15.º lugar, com 11 pontos, e “entregar” o último lugar da classificação… ao Farense!

O jogo entre Vitória de Guimarães e Nacional foi reagendado para o próximo dia 21 de janeiro devido a um surto de Covid-19 na equipa vimaranense.

Sérgio Oliveira, Toni Martínez e Evanilson são os nomes por detrás da vitória azul e branca sobre o Moreirense. “Coxo” de treinador principal – já que César Peixoto abandonou o “posto” menos de 48 horas antes desta partida -, o emblema de Moreira de Cónegos teve em Pasinato a figura principal.

Durante a primeira parte também Marchesín teve de, pontualmente, mostrar serviço, mas a maioria das investidas foi direcionada à baliza do Moreirense – quando o apito para intervalo soou, os azuis e brancos tinham o triplo dos remates e cantos e ainda maior posse de bola. No entanto, o marcador “apenas” marcava 1-0, graças ao tento de Sérgio Oliveira, marcado da marca dos onze metros aos 21’, após falta de Ferraresi sobre Corona.

Depois de ter negado o golo a Marega, aos 39’, com uma enorme defesa, Pasinato voltou a dizer “presente” aos 60’, travando um remate com selo de golo de Corona. Aos 60’ e 75’ Walterson esteve muito perto de marcar, provocando arrepios na espinha dos dragões.

Já depois de ter visto o VAR anular-lhe o golo aos 77’, Toni Martínez voltou a fazer balançar as redes da baliza de Pasinato – desta vez a contar -, fazendo o 2-0 na Invicta. Já em tempo de compensação, Evanilson, aos 90+1’, rematou a goleada.

Com este resultado, os dragões ascenderam ao segundo lugar do campeonato, com 28 pontos – os mesmos que o Benfica, que esta jornada escorregou nos Açores, empatando pela primeira vez nesta edição da Liga.

No Estádio de São Miguel, o Benfica não fez um único remate enquadrado à baliza nos últimos 30 minutos. Foi mais uma exibição quase tão pálida quanto a cara de Jorge Jesus quando vê, jornada após jornada, o Benfica a surpreender… pela negativa.

Ainda que com muita posse de bola, as águias não conseguiam criar grandes oportunidades, sendo que o único golo dos encarnados foi marcado por Darwin, ainda no primeiro tempo (33’). O uruguaio colocou a bola em Waldschmidt que, depois de combinação com Rafa, penetrou na grande área açoriana e cruzou para o avançado, que só teve de encostar. O segundo esteve à vista três minutos depois, mas o remate de Waldschmidt passou a centímetros da baliza de Marco Rocha.

Já na segunda parte, Fábio Cardoso repôs a igualdade no marcador – Lincoln conduziu a bola para a grande área encarnada e Cryzan, qual acrobata, rematou e permitiu o desvio de cabeça de Fábio Cardoso, que fez o empate nos Açores.

Bem sabemos que escorregar não é cair… Mas Jorge Jesus já deve sonhar com avalanches a vir na sua direção!

Inês Barbosa/MS

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