Deputados da Assembleia Nacional votaram unanimemente para impor QST sobre a Netflix
Os deputados da Assembleia Nacional do Québec votaram unanimemente a favor da imposição do imposto de vendas provincial (QST) sobre a Netflix e todos os serviços de vídeo em streaming.
A votação vem depois de dias de indignação de que a cultura de língua francesa estava a ser ignorada num acordo de amizade preparado pelo governo federal para uma empresa estrangeira que paga impostos em outros mercados.
O ministro das Finanças, Carlos Leitão, disse que a imposição do QST dependerá do que exatamente o governo federal planeou com a empresa de conteúdo em streaming, no seu acordo de 500 milhões de dólares.
Ele prevê encontrar-se com o ministro das finanças federal, entre outros, nas próximas semanas e espera que eles expliquem melhor o acordo pelo qual a Netlflix prometeu gastar dinheiro em projetos canadianos de televisão e cinema nos próximos cinco anos. O que se sabe é que a Netflix não irá contribuir para o Canadian Media Fund, algo que Leitão e outros deputados acharam estranho.
Na semana passada, a ministra federal do Património, Melanie Joly, anunciou o acordo em que a Netflix evitaria pagar impostos e disse que a empresa dedicaria 25 milhões de dólares, ao longo de cinco anos, à produção em língua francesa.
O líder da Union des Artistes do Québec, Sophie Pregent, reuniu-se com Joly na terça-feira, afirmando que Joly não percebeu quanta ira esse negócio geraria.
A Union des Artistes representa cerca de 13 mil artistas francófonos em todo o Canadá.
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