Carney reunir-se-á com os Premiers em Saskatchewan a 2 de junho

Mark Carney vai reunir-se com os Premiers do país no início do próximo mês em Saskatchewan – numa altura em que as frustrações com Ottawa fervilham para alguns líderes ocidentais. Depois de o Primeiro-Ministro do Ontário, Doug Ford, ter falado pela primeira vez aos jornalistas sobre a próxima reunião, o Gabinete do Primeiro-Ministro confirmou que Carney se deslocará a Saskatoon no dia 2 de junho para uma reunião presencial.
Ford, que participou numa conferência telefónica com Carney e os outros Premiers na quarta-feira (7), considerou a reunião de campo um “ramo de oliveira” para o Ocidente e um passo para unir o país. “Eu disse que é altura de o vosso governo começar a mostrar algum amor por Saskatchewan e Alberta porque, como disse, o último primeiro-ministro não mostrou amor”, afirmou Ford. “Eles foram tratados de forma terrível, para ser muito franco, e penso que o novo primeiro-ministro compreende isso e vai ter uma ótima conversa”.
Após a vitória de Carney, o quarto governo liberal consecutivo, os Premiers de Alberta e Saskatchewan apelaram a uma mudança na forma como Ottawa trata as províncias ocidentais.
No dia seguinte às eleições, em que os liberais regressaram com um governo minoritário, o Premier Scott Moe deu uma conferência de imprensa em que afirmou que Ottawa precisa de “envolver e consultar” melhor Saskatchewan em matéria de legislação e políticas, incluindo regulamentos sobre energia limpa e preços do carbono.
A Premier de Alberta, Danielle Smith, afirmou que, pessoalmente, não apoia a separação da sua província da federação, mas está a propor a redução do número de assinaturas necessárias para a realização de um referendo em 2026. Ford disse que os primeiros-ministros não abordaram a questão do referendo com Smith durante a chamada. “Eu digo sempre que unidos estamos e divididos caímos.
Foi essa a minha mensagem hoje”, afirmou “cabe a Carney mostrar algum amor pelo Ocidente”.
Uma das promessas eleitorais de Carney é fazer do Canadá aquilo a que chama uma “superpotência” energética e acelerar os projetos de infraestruturas.
CBC/MS
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