Brasil

Lula politiza cerimônia em defesa da democracia

Dois anos após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o governo reintegrou nesta quarta-feira (8) ao acervo da Presidência da República obras de artes vandalizadas pelos extremistas. Ao todo, foram entregues 21 itens. 

Entre as obras recuperadas estão um relógio de pêndulo do século XVII, uma ânfora italiana em cerâmica esmaltada e o quadro “As Multas”, do pintor Di Cavalcanti.

Esses itens estavam no Palácio do Planalto quando foram danificados após a invasão do prédio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parafraseou o título do filme de Walter Salles “Ainda estou aqui” em seu discurso em defesa da democracia, durante a programação que marcou dois anos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Lula reafirmou que os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro de 2023 serão punidos, inclusive os suspeitos de um plano para matar o petista, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. 

“A arte e a cultura, que as ditaduras odeiam, a história e a memória que sempre tentaram apagar. Estamos aqui porque é preciso lembrar para que nunca mais aconteça. Se hoje estamos aqui, é porque a democracia venceu. Hoje, estamos aqui para garantir que ninguém seja morto por causa da causa que defenda, estamos aqui em nome de todas as Marias, Clarices e Eunices. Democracia para poucos não é democracia plena. Por isso, democracia é sempre uma obra em construção”. 

Lula também afirmou que trabalha para que pessoas não sejam mortas por questões políticas, a exemplo do que ocorreu no passado do país.

G1/MS

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