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Confiança da Indústria cai 1,1 ponto em fevereiro, a 92 pontos, diz FGV

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Homem caminha em fábrica da CAOA Chery em Jacareí. Reuters/Roosevelt Cassio

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,1 ponto em fevereiro, após queda de 0,2 ponto em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice atingiu 92,0 pontos, o menor nível desde julho de 2020, quando havia atingido 89,8 pontos.O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) cedeu 0,1 ponto porcentual, a 78,7%, o pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 0,3 ponto, para 92,8 pontos. Dentro dos quesitos do ISA, o resultado foi puxado pelo indicador que mede o nível de estoques, que recuou 3,6 pontos, para 106,6 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável).

Em contrapartida, ainda dentro do ISA, a percepção dos empresários em relação à situação atual subiu 2,0 pontos para 92,9 pontos, o que, segundo a FGV, parece estar relacionado a uma ligeira melhora da demanda, que avançou 0,9 ponto, para 92,8 pontos.

Houve queda da confiança em 8 dos 19 segmentos industriais monitorados em fevereiro, de acordo com a FGV. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,8 ponto para 91,4 pontos. A tendência dos negócios para os próximos seis meses também apresentou queda, de 2,5 pontos, para 89,4 pontos, ainda abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

No horizonte mais curto, de três meses, as perspectivas sobre emprego caíram 0,8 ponto, para 94,8 pontos, pior patamar desde julho de 2020 (93 pontos). Apesar disso, o indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, ainda sinalizando uma desaceleração das contratações à frente. O indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses também apresentou retração, recuando 2,0 pontos para 90,5 pontos.

“Em fevereiro, a confiança da indústria apresentou nova queda, refletindo maior cautela dos empresários quanto ao futuro dos negócios. O resultado, contudo, é bem heterogêneo, com perspectivas mais favoráveis para a categoria de bens não duráveis. Apesar de ligeira melhora da demanda interna, os resultados mostram aumento do nível dos estoques” afirma o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, em nota.

“As perspectivas futuras voltam a ficar mais pessimistas, com empresários projetando queda na produção e nas contratações para o primeiro semestre. O cenário ainda parece indefinido para a indústria, com sinais diversos entre os diversos segmentos”, acrescenta o economista.

CNN/MS

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