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Zelensky denuncia centenas de casos de tortura e violação de crianças pelos russos

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In this handout video grab taken from a footage released by the Ukrainian Presidency, Ukrainian President Volodymyr Zelensky addresses journalists on March 12, 2022 of Kyiv. – In a media briefing, Zelensky said that the approach was in contrast to earlier talks at which Moscow only “issued ultimatums” and that he was “happy to have a signal from Russia” after President Vladimir Putin said he saw “some positive shifts” in their dialogue. (Photo by Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / UKRAINIAN PRESIDENCY ” – NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou esta terça-feira “centenas de casos de violações” registados em áreas que estiveram sob ocupação do exército russo, “incluindo meninas menores de idade e crianças muito pequenas”.

“Nas áreas libertadas da ocupação, o registo e a investigação de crimes de guerra cometidos pela Rússia continuam. Quase todos os dias são encontradas novas valas comuns”, disse Zelensky, dirigindo-se ao Parlamento lituano através de vídeo.

“Milhares e milhares de vítimas. Centenas de casos de tortura. Continuamos a encontrar corpos em canalizações e em caves”, acrescentou.

“Foram registadas centenas de casos de violações, incluindo de meninas e crianças menores de idade. Até de um bebé! Só falar sobre isso é assustador”, lamentou o presidente ucraniano.

Segundo afirmou, sem entrar em detalhes, um vídeo alegadamente enviado por um paraquedista ou membro dos serviços especiais russos, que já terá sido identificado, “mostra o que está a fazer com o bebé e como o está a torturar”.

O presidente lituano, Gitanas Nauseda, reagiu emocionalmente ao relato de Zelensky sobre o bebé violado, referindo que “é simplesmente impossível imaginar horror maior”.

Zelensky também lamentou que “alguns países da União Europeia ainda não tenham tido a coragem de decidir se vão restringir as importações russas de hidrocarbonetos”, apesar dos “assassinatos em massa em Bucha, das deportações de populações” e da “destruição premeditada de cidades pacíficas por mísseis e bombas russos”.

Várias organizações humanitárias têm denunciado que os russos estão a violar pessoas como “arma de guerra”, alegações que vários órgãos de imprensa têm vindo a relatar com histórias e testemunhos de vítimas.

JN/MS

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