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UE aprova sanções à Rússia “por unanimidade”

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TOPSHOT – A picture taken on January 1, 2022 shows the European Union flag under the Arc de Triomphe, on the Place de l’Etoile in Paris. (Photo by Alain JOCARD / AFP)

 

O chefe da diplomacia da União Europeia anunciou esta terça-feira a aprovação, por unanimidade entre os 27 Estados-membros, de um pacote de sanções à Rússia, visando “atingir e muito” as autoridades russas, após reconhecimento de territórios separatistas no leste ucraniano.

“Devido a esta situação, hoje, os países europeus deram uma resposta rápida […] e chegaram a um acordo unânime entre os 27 Estados-membros para adotar um pacote de sanções que apresentei ao Conselho após longas horas de negociações”, anunciou Josep Borrell, falando numa conferência de imprensa em Paris, após uma reunião informal convocada de urgência na véspera para discutir a imposição de sanções à Rússia.

“Estamos em forte coordenação com os nossos parceiros, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, com os quais tenho estado em estreito contacto durante estas horas”, afirmou Josep Borrell, ameaçando “aumentar o nível de sanções substancialmente consoante o comportamento russo”.

No que toca às sanções financeiras, preveem-se restrições às relações económicas da UE com as duas regiões separatistas, de Donetsk e Lugansk, bem como o congelamento de bens de dois bancos privados russos, especificou Josep Borrell.

Falando na ocasião em representação da presidência francesa do Conselho da UE, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros destacou que “a situação é grave ou muito grave”, razão pela qual “os 27 Estados-membros chegaram a um acordo” sobre o pacote de sanções.

A reunião informal dos chefes da diplomacia europeia realizou-se após uma reunião organizada pela Presidência francesa sobre as relações da União e os países da região Indo-Pacífico.

Segue-se agora uma reunião dos embaixadores dos Estados-membros junto da UE, para o aval final do pacote de sanções, ainda hoje.

A posição da UE surge após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado, na segunda-feira à noite, um decreto que reconhece as autoproclamadas repúblicas de Lugansk e de Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), e de ter ordenado a mobilização do exército russo para “manutenção da paz” nestes territórios separatistas pró-russos.

A decisão de Putin foi condenada pela generalidade dos países ocidentais, que temiam há meses que a Rússia invadisse novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Em 2014, a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia, depois da queda do Governo pró-russo em Kiev, e elaborou um referendo sobre o regresso do território à Federação Russa. Desde então, Kiev está em conflito com separatistas pró-russos no leste do país.

A guerra no leste da Ucrânia entre as forças de Kiev e milícias separatistas fizeram até ao momento mais de 14 mil mortos, de acordo com as Nações Unidas.

JN/MS

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