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Putin e Scholz iniciam encontro dedicado à “situação na Europa”

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epa09758696 Russian President Vladimir Putin (L) and German Chancellor Olaf Scholz (R) meet at the Kremlin in Moscow, Russia, 15 February 2022. German Chancellor is on official visit in Moscow. EPA/KREMLIN POOL / SPUTNIK / POOL MANDATORY CREDIT

 

O Presidente russo e o chanceler alemão iniciaram, esta terça-feira, o seu encontro em Moscovo, com Vladimir Putin a dizer a Olaf Schulz que, infelizmente, irão gastar “grande parte” do tempo a falar sobre a segurança na Europa.

Horas antes do encontro, a Rússia anunciou que vai iniciar hoje a retirada de algumas das suas tropas de perto das fronteiras da Ucrânia, por terem concluído os exercícios militares em que disse terem estado envolvidas.

“Infelizmente, vamos hoje dedicar uma grande parte do nosso tempo à questão da situação na Europa, da segurança e das discussões que estão em curso sobre esta questão, particularmente em relação à Ucrânia”, disse Putin no início da reunião, segundo a televisão pública russa, citada pela agência francesa AFP.

“Claro, é claro que agora temos de falar sobre a difícil situação de segurança na Europa”, respondeu Scholz.

“O mais importante é que podemos trabalhar nas nossas relações através de boas discussões entre nós”, acrescentou Scholz, que assumiu a chefia do Governo da Alemanha há dois meses.

Putin e Scholz estavam sentados numa mesa com seis metros de comprimento para se manterem afastados, uma medida anticovid-19 para os convidados do Presidente da Rússia que se recusam a seguir o protocolo sanitário russo, segundo a AFP.

O encontro visa desanuviar a crise entre a Rússia e o Ocidente desencadeada pelo destacamento de mais de 100.000 tropas russas para próximo da fronteira da vizinha Ucrânia.

O Ocidente acusou a Rússia de tencionar invadir novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Desde então, Moscovo tem apoiado separatistas pró-russos numa guerra na região do Donbass, no Leste da Ucrânia, que já provocou cerca de 14.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados, segundo as Nações Unidas.

Os EUA alertaram, na sexta-feira, que a Rússia podia atacar a Ucrânia “a qualquer momento” e aconselharam os seus cidadãos a sair do país, no que foram seguidos por vários governos, incluindo o de Portugal.

A Rússia negou sempre qualquer intenção bélica, mas exigiu garantias para a sua segurança, incluindo uma promessa de que a Ucrânia nunca será membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Esta exigência foi rejeitada pelo Ocidente, que propôs em troca conversações sobre outros assuntos de segurança, como o controlo de armas ou visitas recíprocas a infraestruturas sensíveis.

JN/MS

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