A polícia de Toronto diz que está a investigar o ex-presidente do maior sindicato do sector privado do Canadá, depois da Unifor ter entregado dinheiro que Jerry Dias alegadamente aceitou de um fornecedor de testes rápidos de COVID-19 para os promover aos membros. Uma porta-voz da província confirmou que a investigação está numa fase inicial e recusou-se a avançar mais detalhes para não comprometer a investigação.
Jerry Dias é acusado de ter recebido $50.000 de um fornecedor de testes rápidos de COVID-19 e de ter entregado metade a um dos funcionários da Unifor. O nome do fornecedor não foi revelado pela Unifor e Dias comprometeu-se a entrar numa clínica de reabilitação.
A Unifor diz que cabe à polícia de Toronto decidir se o fornecedor deve ou não ser investigado. Dias é há muito tempo o rosto da Unifor e foi uma figura chave para assegurar a produção de automóveis no Canadá. Dias conseguiu convencer a General Motors a reabrir a sua fábrica de Oshawa e a contratar 1.700 trabalhadores.
A empresa investiu $1,3 mil milhões para reabrir estas instalações. Jerry Dias tinha a anunciado a sua reforma por motivos de saúde, mas este mês, depois da Unifor tornar a investigação pública, Dias disse que ia dar entrada numa clínica de reabilitação devido ao uso de analgésicos, comprimidos para dormir e álcool para lidar com um problema de nervo ciático.
Redes Sociais - Comentários