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PJ recupera escultura apreendida a João Rendeiro

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O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verutam, onde será presente a um a juiz, Durban, África do Sul, 15 de dezembro de 2021. João Rendeiro foi preso no sábado, num hotel em Durban, na província sul-africana do KwaZulu-Natal, numa operação que resultou da cooperação entre as polícias portuguesa, angolana e sul-africana. LUÍS MIGUEL FONSECA/LUSA

 

A Polícia Judiciária recuperou uma escultura que pertencia ao acervo de João Rendeiro, apreendido pelas autoridades no âmbito do processo pelo qual o ex-patrão do BPP foi condenado a dez anos de prisão.

A escultura de autor desconhecido, denominada “Venezianischer Mohr (mouro veneziano) estava num armazém de Alcabideche, onde a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ a localizou.

“A obra agora recuperada, e que se encontrava desencaminhada, faz parte do acervo de obras de arte apreendidas a João Rendeiro, no âmbito de inquérito no qual se encontra condenado numa pena de 10 anos de prisão efetiva, pela prática de crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificado e branqueamento”, precisa a PJ, em comunicado.

A mulher de João Rendeiro, arguida no processo de descaminho de obras de arte, era fiel depositária dos quadros arrestados ao ex-banqueiro, e foi colocada em prisão domiciliária pelo Tribunal por ser considerado que sabia das falsificações e do desvio das obras.

Na terça-feira, a PJ executou o arresto do património do ex-banqueiro João Rendeiro na Quinta Patino, em Cascais, onde vive a mulher, mas também em outros locais.

O arresto foi cumprido por elementos da UNCC e abrange bens da casa da mulher do ex-banqueiro, Maria de Jesus Rendeiro, que está em prisão domiciliária, indiciada do crime de descaminho de obras de arte do marido, das quais era fiel depositária. Foram apreendidos quadros, esculturas, móveis, tapetes e até faqueiros e todo o património de valor para ressarcir os lesados do BPP.

João Rendeiro, que aguarda uma decisão sobre processo de extradição para Portugal numa prisão de Durban, na África do Sul, foi alvo de três processos-crime, um deles transitado em julgado e que motivou o arresto de bens.

Já há cerca de 15 dias a PJ tinha localizado na Bélgica um quadro de um valor de mais de cem mil euros que fazia parte da coleção apreendida a João Rendeiro. A obra, intitulada PIASKI, do artista Frank Stella, encontrava-se em exposição numa galeria de arte em Bruxelas.

JN/MS

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